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ALERTA

Polícia Ambiental anuncia para 1º de março abertura da pesca

Apesar da liberação da pesca, algumas restrições permanecem durante o ano todo

Publicado em 25/02/2018 às 22:16
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Uso de de alguns petrechos, quantidade de pescado, locais para pescar e espécies devem ser observados (Foto: Divulgação/Polícia Ambiental)

Começa  no próximo dia 1º de março a temporada de pesca no Rio Paraná. Apesar da liberação, a 3ª Companhia de Polícia Ambiental de Umuarama alerta: algumas restrições para a pesca continuam valendo como o uso de petrechos, a quantidade de pescado e o uso de boias.  

De acordo com a Companhia, os petrechos permitidos para pescadores amadores são: linha de mão e caniço simples, com molinete ou carretilha. A quantidade máxima para a captura por pescador cadastrado é de 10 quilos mais um exemplar por período de pesca. 

Também é preciso ter atenção à isca escolhida para a pesquisa. Iscas nativas, como morenita e minhocuçu só serão permitidas com a apresentação de nota fiscal com a origem do produtor. Uso de cevas ou boias estão vedados, pois de acordo com os policiais, esse tipo de material compromete a navegabilidade do rio. 

LOCAIS PROIBIDOS

Apesar da liberação, em alguns pontos da Bacia do Rio Paraná a pesca continua restrita durante o ano. São eles:

- Lagoas marginais

- A menos de 200 metros à montante e à jusante de cachoeiras e corredeiras

- A menos de 500 metros de saídas de efluentes, confluências e desembocaduras de rios, lagoas, lagos e reservatórios

- A menos de 1.000 metros de barragens de empreendimentos hidrelétricos

ESPÉCIES PROIBIDAS

Algumas espécies aquáticas endêmicas da Bacia do Rio Paraná constam na lista de animais em risco de extinção do IBAMA e não podem ser capturadas como: 

- Pacu Prata ou CD

- Piracanjuba

- Lambaris

Os pescadores que infringirem as normativas podem responder criminalmente de acordo com a Lei Federal de Crimes Ambientais e ainda receber autuação administrativa do IAP ou ICMBio. A multa pode variar de R$ 700 a R$ 100 mil.

De acordo com a 2º Sargento, Emanuele de Oliveira “o respeito às normas é importantíssimo para a preservação da fauna subaquática dos nossos rios e depende, não somente da fiscalização, mas da consciência de cada pescador”, aponta. 

As pessoas que quiserem ajudar no combate à pesca predatória poderão efetuar denúncias através do telefone 181 ou email denunciaambiental@pm.pr.gov.br.


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