Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, IDR-Paraná, UEM e Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento traz para Umuarama a ‘Reunião Técnica Formigas Cortadeiras’, primeiro de uma série de eventos que devem ser realizados na cidade para o manejo desta praga, especialmente na região da APA (Área de Proteção Ambiental) do Rio Piava.
A reunião, sem custo algum para os participantes, será realizada na Estrada Jurupoca – no km 02, na propriedade rural de Milton Rodante, ao lado esquerdo da via. “Este evento técnico é uma das metas do novo plano de manejo de formigas cortadeiras, obrigatório no Paraná conforme lei estadual de 1995. Contaremos com a participação do Dr. Julio Guerreiro, engenheiro agrônomo Entomologista da UEM (Universidade Estadual de Maringá), e José Cosme de Lima, biólogo do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná)”, indica Fernanda Mantovani Periard, diretora de Meio Ambiente da Prefeitura de Umuarama.
O encontro será neste sábado (15), das 9h às 11h20, e vai apresentar ações e projetos desenvolvidos e disponibilizados pelo município, além de apresentar linhas de crédito rural para oferecer apoio aos produtores rurais na luta contra as formigas. “Os especialistas reforçam que, se por um lado é impossível acabar com as elas [as formigas], esse manejo torna viável o convívio. Informação e técnicas apropriadas são fundamentais para lidar com o problema. Aqui no Noroeste, a formiga cortadeira – a saúva – já é considerada uma praga de difícil controle”, observa Fernanda, acrescentando que quem precisar de mais informações, basta entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente pelo telefone (44) 3621-4141.
Ela explica que as formigas aparecem na maioria das propriedades, causando prejuízos para diversas culturas. “Em Umuarama, por exemplo, o IDR-Paraná mantém uma Unidade de Referência onde os agricultores da região podem conhecer desde as espécies de formiga, características dos formigueiros, até as práticas para eliminá-los. Estabelecer um convívio com as formigas é preciso, primeiramente, ter informações. É necessário conhecer a espécie, saúva ou quenquén, seus hábitos e formas de combate”, ressalta o extensionista José Cosme de Lima.
