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Indústria e comércio

Alimentos movem o setor produtivo e puxam o desenvolvimento de Umuarama

A cidade tem grandes empresas do setor alimentício que buscam evoluir do ponto de vista tecnológico, desenvolver novos produtos e conquistar mercados

Publicado em 04/09/2023 às 09:56

Proporcionalmente ao crescimento populacional, a produção de alimentos precisa aumentar continuamente (Foto: Divulgação/PMU)

Embora seja senso comum que “não se vive sem um carro”, “sem um amor” ou “sem dinheiro”, o fato é que ninguém vive sem se comida. A falta de alimentos pode causar transtornos ao corpo e ao espírito. Proporcionalmente ao crescimento populacional, a produção de alimentos precisa aumentar continuamente. A população mundial quadruplicou entre 1928 e 2022, chegando aos 8 bilhões de habitantes, porém a expansão das áreas agrícolas, da produção de carne e outros alimentos não segue nem de longe o mesmo ritmo.

Em contrapartida, a indústria alimentícia exige maior produtividade no campo diante do aumento da demanda, afinal todos precisam de alimentos. Enquanto na China cria-se porcos em edifícios com muitos andares, em Umuarama milhões de cabeças de frangos são criadas em galpões, onde é possível tratar adequadamente e acelerar a produção. Não se para de construir mais unidades no campo, mas de produzir mais em menos espaços no campo.

Umuarama também produz hortifrutigrangeiros, o plantel da pecuária está entre os primeiros do Paraná e a cana-de-açúcar e a mandioca se estabeleceram definitivamente.

O setor alimentício é uma atividade estável, pois tudo o que se produz é comercializado para um mercado ou outro, seja internamente ou para exportação. Várias empresas de Umuarama exportam alimentos e as que ainda não estão no mercado externo vivem pesquisando e analisando esta opção. Há empresas que registram aumento contínuo nas exportações, por isso a produção se mantém em crescimento ano após ano.

Umuarama tem grandes empresas do setor alimentício que buscam constantemente evoluir do ponto de vista tecnológico, desenvolver novos produtos e conquistar mercados, em crescimento desde 2020. O consumidor, com maior ou menor poder de consumo, é quem determina o que as empresas devem produzir mais a cada ano.

Em contrapartida, a geração de novos empregos é constante no setor. Quem quer e precisa trabalhar tem muitas opções nesta cadeia produtiva, que inclui cereais, frango, temperos, doces, sorvetes, embutidos e cortes especiais de carnes bovinas e suínas, frutas, hortifrutigrangeiros e muitos outros produtos, que saem de Umuarama para todo o Brasil e o mundo.

A cadeia envolve ainda a produção de embalagens, o transporte, a manutenção industrial e rural e uma diversidade de serviços que contribui para a longevidade, consolidação e crescimento das empresas. A revista “Forbes” tem um ranking onde 11 grandes corporações do setor de alimentos e bebidas do Brasil figuram entre as maiores em atuação no mundo.

Cadeia produtiva

Um frigorífico de abate e beneficiamento de carnes sustenta uma cadeia produtiva imensa, que inclui desde o produtor rural aos engenheiros que desenvolvem máquinas impressionantes que trabalham sozinhas, monitoradas por GPS e outros sistemas; as próprias indústrias, que estão cada vez mais tecnológicas; cientistas que desenvolvem novas sementes; startups e grandes empresas de biotecnologia, que embarcam soluções para o campo em drones, computadores e celulares.

Isso tudo além da cadeia de suprimentos e insumos, transporte, transações para comercialização, profissionais com formação e capacitação em idiomas; a Bolsa de Valores com seus corretores; marinheiros, operadores de guindastes nos portos, indústrias de embalagens e até lojas de veículos, com seus gerentes e vendedores, dentre muitas outras atividades.

“Quando fazemos um prato de comida, imagine quanta tecnologia está embarcada naqueles alimentos, pelas mãos de quantas dezenas de pessoas passa um pedaço de mandioca cozida ou farinha, ou uma fatia de carne? Quantas famílias trabalham para que você e sua família tenham um prato de comida na mesa?”, muitos se perguntam.

O mundo gira no entorno do setor alimentício, um mecanismo onde todos são peças da engrenagem. Quem não está inserido diretamente na cadeia produtiva, com certeza é consumidor e ajuda a manter mercados e supermercados, gerar empregos e investimentos.

Em maior ou menor grau, o setor alimentício sempre tem expectativa de crescimento. Quanto mais empregos sejam gerados, mais renda haverá nas mãos da população e maior consumo. Por isso, praticamente todas as indústrias do setor instaladas em Umuarama estão aumentando suas áreas ou linhas de produção.

“Este é um setor muito fortalecido da nossa economia, com profissionais qualificados e que sempre tem vagas de emprego. Você que busca oportunidade de trabalho, conheça melhor esta área e pense nela como opção. Há muitas vagas divulgadas pela mídia e também na Agência do Trabalhador. A soma das forças de trabalho em uma família a fortalece e traz um futuro melhor”, orienta o secretário municipal de Indústria e Comércio de Umuarama, empresário Junior Ceranto.

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