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Como lidar com a chegada dos filhos e evitar mudanças na harmonia conjugal?

De acordo com a psicoterapeuta Mary Segatti, o problema é comum na vida dos casais

Publicado em 09/01/2020 às 00:26
Atualizado em

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A chegada do primeiro filho marca uma nova etapa na vida do casal, que agora assume o papel de pai e mãe. Antes o casal era um para o outro, agora são os dois para uma terceira pessoa. É nessa hora em que muitos casais se esquecem um do outro.

Essa fase exige apoio, respeito, compreensão, diálogo e paciência. Somente assim o casal conseguirá vencer essa nova fase, fortalecendo o relacionamento conjugal. Caso contrário, essa mudança pode levar ao estresse elevado, sentimento de incapacidade, diálogo prejudicado, impaciência, falta de compreensão, causando conflitos recorrentes na relação a dois, distanciamento afetivo que por consequência ocorre a separação conjugal pela insatisfação no relacionamento.

É hora de reinventar o casamento, cuidando do relacionamento, seja com pequenos gestos do dia a dia, com demonstração de afeto e gentilezas.

Alguns cuidados devem ser tomados

- Superproteção: algumas mães colocam os filhos para dormir na própria cama. Esse instinto não é saudável nem para criança, nem para o casal. A intimidade fica prejudicada pela falta de privacidade. Esse é um momento do casal, o contato físico é importante para estreitar a relação.

- Cansaço: cuidar de um bebê é cansativo. O esgotamento físico e mental bloqueia as respostas sexuais.

- Dormir pouco causa mau humor e afeta a capacidade de sentir prazer, por isso é importante dividir os cuidados do bebê com o pai.

- Vergonha do corpo: com o ganho de peso vem as estrias, flacidez e varizes. É muito importante cuidar da autoestima.

- Interferência familiar: no intuito de ajudar, pais e sogros passam a interferir demais na vida do casal, juntando as dificuldades naturais da situação com essa interferência familiar, são maiores as chances do casal brigar. Invista num bom diálogo com todos, estabelecendo limites.

Pontos a serem reforçados

- Elogie o seu parceiro/parceira, demonstre com palavras e com atitudes que o amor continua.

- Seja gentil, lembre-se do tempo de namoro, pratique o carinho.

- Se for possível, deixe a criança com os avós, tire algumas horas na semana para curtir a dois.

- Sabemos que a dedicação a criança é integral, mas fica mais leve se as tarefas forem compartilhadas.

- O homem deve ser paciente e a mulher não cobrar demais do companheiro, o diálogo é fundamental.

Mas é sempre bom lembrar que: se mesmo com esses cuidados, sentir que o relacionamento está ficando comprometido, busque ajuda de um psicólogo. A terapia ajuda a desenvolver um bom diálogo, a entender melhor a situação e conseguir entender melhor o outro.

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Mary Segatti 
Psicóloga - CRP 08/08979 

Atua com avaliação psicológica, acompanhamento psicoterapêutico em crianças, adolescentes e adultos, ludoterapia infantil e orientação vocacional. Pç. Hênio Romagnoli, 3800 - Ed. Centro Comercial – Sala 103
(44) 99916 5930 
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