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Alergista explica as causas da urticária e como tratá-las sem agredir a pele

Dra. Beatriz Corrêa, alergista e imunologista, traz informações importantes sobre as causas e tratamento da urticária

Publicado em 08/04/2021 às 03:00
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Dra. Cristianne de Macêdo Corrêa atende na clínica Dermato Care em Umuarama (Foto: Valmir Pessoa/Portal da Cidade Umuarama)

Urticárias são lesões avermelhadas e elevadas, que aparecem e desaparecem sem deixar marcas, normalmente com duração de menos de 24 horas e que, na maioria das vezes, são acompanhadas de uma coceira intensa e quase insuportável, às vezes com sensação de ardor ou queimação. 

A doença pode ser classificada como aguda e ou crônica, sendo a única diferença o período de duração dos sintomas.

A urticária crônica persiste por quase todos os dias e por mais de seis semanas, podendo seu surgimento ser desencadeado por fatores específicos como frio, calor, luz solar, aumento da temperatura corporal ou fricção na pele (urticárias induzidas), ou aparecer espontaneamente. 

Os sintomas são causados pela histamina e, por isso, nos dois tipos de urticária, a primeira indicação de tratamento são os anti-histamínicos, preferencialmente os mais modernos, de segunda geração, que não provocam nenhum tipo de efeito colateral, como a sonolência. O tratamento adequado será indicado pelo médico alergista, que avaliará o medicamento mais indicado de acordo com o quadro do paciente.

Pacientes com dengue ou covid-19 apresentam urticárias?

Outras doenças como a covid-19 e a dengue podem provocar o aparecimento de urticárias na pele. De acordo com alguns estudos, manifestações cutâneas são comuns nestas doenças e porém ainda pouco associado, principalmente no caso da covid-19, por se tratar de uma doença “recente”. O diagnóstico deve ser feito por um especialista, que irá analisar demais sinais e fará um estudo epidemiológico do paciente para descobrir se essas manifestações podem estar associadas à contaminação pelo novo coronavírus.

As manifestações cutâneas destas doenças são semelhantes à manifestações de outras viroses ou quadros como alergias. O paciente precisa passar por um estudo epidemiológico, que auxiliará o médico a chegar ao diagnóstico preciso. O paciente deve procurar o atendimento que lhe for de mais rápido acesso, levando em consideração a importância do diagnóstico precoce e medidas de isolamento.

Além do teste clínico feito pelo médico alergista e exames laboratoriais, o teste alérgico é também uma importante ferramenta investigativa. Eles podem indicar se a lesão é provocada por algum alimento ou agente químico, e descartar a suspeita causas relacionadas a alergias.

Portanto, é de suma importância que ao notar qualquer um desses sintomas, a pessoa não faço uso de automedicação e procure o quanto antes orientação médica, além de melhores resultados, não há risco de confundir os sintomas com outras doenças e o desaparecimento das lesões acontece de maneira mais rápida. 

Dra. Beatriz Helena Corrêa

Alergologista CRM 11.181 | RQE 20.034

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