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Acusado de matar Tabata vai a júri popular nesta quinta-feira em Cascavel

Réu será julgado três anos após o crime que bárbaro que comoveu todo o Paraná. Eduardo Leonildo da Silva é suspeito de matar e violentar a menina

Publicado em 15/10/2020 às 08:57

Tabata Fabiana Crespilho da Rosa, de 6 anos, foi sequestrada e assassinada no dia 26 de setembro de 2017 (Foto: Arquivo Familiar)

O julgamento do suspeito de matar a pequena Tabata Fabiana Crespilho da Rosa, de 6 anos, ocorreu nesta quinta-feira (15) às 9h, na Comarca de Cascavel por medida de segurança, de acordo com a advogada Josiane Monteiro, que atua como assistente de acusação.

Segundo a Polícia Civil, Eduardo Leonildo da Silva, de 33 anos, é o suspeito de matar a menina. Ele foi preso após análise de câmeras de segurança das casas próximas da Escola Municipal Rui Barbosa, para onde a garota deveria ter ido na tarde do dia 26 de setembro de 2017.

Em depoimento, logo após ser preso, o servente de pedreiro declarou que estava bêbado na ocasião e que escolheu a vítima na rua por acaso. Em seguida, ele asfixiou a criança dentro do carro. O suspeito ainda admitiu que usou uma pá e uma corda para fazer a cova e amarrar o corpo da menina. Silva disse que se arrepende do que fez, mas que não lembra exatamente o motivo pelo qual cometeu o assassinato.

Ele negou, no entanto, que tenha agredido Tabata ou cometido abuso sexual, como apontam os indícios da investigação que serão apresentados durante o júri popular. A defesa do acusado, em contato a rádio CBN, disse que irá mostrar ao longo do julgamento os furos e equívocos da investigação e da acusação. O advogado Ricardo Feister foi nomeado para defender o réu. Feister preferiu não gravar entrevista, mas também falou que quer que a justiça seja feita para ambos os lados. Se for condenado, a pena de Eduardo Leonildo pode passar dos 30 anos.

Praça de guerra

Após a divulgação da notícia da prisão, pessoas foram se aglomerando na frente da 7ª Subdivisão Policial de Umuarama, na noite do dia 27 de setembro de 2017, para tentar linchar o suspeito, que teve que ser transferido para Curitiba. Pedras foram lançadas na delegacia, que teve a sua entrada destruída, foi preciso conter a multidão com bombas. Alguns carros da imprensa foram queimados e outros virados.

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