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Chuvas e ações amenizam crise hídrica, mas cenário ainda é de alerta em Umuarama

A Capital da Amizade sofreu as consequências do período prolongado de estiagem, que causou impactos severos no sistema de abastecimento

Publicado em 15/01/2022 às 16:12
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Umuarama enfrentou um longo período de estiagem, que causou impactos no sistema de abastecimento (Foto: Portal da Cidade Umuarama/Eduardo Sebim)

O caminho que a água faz até chegar à torneira se tornou um assunto frequente em Umuarama. O que antes esbarrava na falsa impressão de nunca acabar, atualmente preocupa moradores e desafia profissionais da área.

De acordo com Rafael Sereia, Coordenador Comercial da Sanepar, a Capital da Amizade sofreu as consequências do período prolongado de estiagem, que causou impactos severos no sistema de abastecimento. “Em dezembro registramos um aumento de 15% no consumo de água em Umuarama, além disso, as unidades de produção e distribuição estão operando no limite de sua capacidade e o Rio Piava teve queda de 45% na vazão”, lembra.

Chuvas abaixo da média

Em outubro de 2021, a Capital da Amizade registrou 74,6 milímetros de água e no mês de novembro esse número foi ainda menor, com 31,7 milímetros. Já o mês de dezembro foi o mais seco dos últimos anos, com apenas um milímetro de água ao longo dos 31 dias.

Até o dia 15 de janeiro, a precipitação foi de 59 milímetros. A chuva ainda deve aparecer nas últimas duas semanas do primeiro mês do ano, mesmo assim abaixo da média mensal, que é de 166 milímetros de precipitação.

Neste cenário, o consumo consciente de água se torna ainda mais essencial. É através de um sistema equilibrado entre produção e consumo, que a Sanepar consegue atender a demanda sem precisar tomar medidas mais severas.

Rodízio no abastecimento

Por enquanto, não há possibilidade de rodízio em Umuarama. “A Sanepar não descarta a utilização desta solução paliativa, caso a cidade volte a enfrentar longos períodos de estiagem nos próximos meses”, comenta Rafael Sereia. O sistema de rodízio deve ser utilizado em momentos críticos, ele não é um instrumento de conscientização e sim um mecanismo de emergência.

Cenário para os próximos meses

O fenômeno climático La Niña perde força, mas continua atuando sobre as águas do Oceano Pacífico Equatorial, influenciando o clima. Para os meses de fevereiro e março, a precipitação de chuva para região de Umuarama deve continuar abaixo do normal, mas o cenário não será tão crítico como aconteceu no mês de dezembro. Dessa forma, a cidade deve voltar a ter uma condição hídrica mais favorável.


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