Mais dois colégios da Rede Estadual de Ensino receberam a visita dos agentes de combate a endemias (ACE) da Secretaria Municipal de Saúde para uma palestra orientativa e demonstrações das ações realizadas no combate ao mosquito transmissor da dengue em Umuarama. Nesta semana, a equipe levou a atividade aos colégios estaduais Professor Paulo Alberto Tomazinho e Professora Hilda T. Kamal, ambos na região central.
Na última semana, esta nova etapa da ação integrada começou para Escola Estadual Jardim Canadá, localizada em uma região com alto índice de infestação do mosquito transmissor da doença, conforme o último Liraa (Levantamento de Índice Rápido para Infestação pelo Aedes aegypti). Além dos agentes de combate a dengue na linha de frente, o trabalho tem a parceria de alunos do curso de Técnico em Enfermagem do Colégio Hilda Kamal.
“Precisamos da ajuda da população em geral no combate à dengue e os alunos nesta faixa etária tem um bom entendimento. Eles aprendem e depois levam adiante os conhecimentos, ajuda o município no combate ao mosquito”, disse a coordenadora da Vigilância Ambiental, Taila Biaca Crivelaro. O projeto terá continuidade nos próximos meses e para abril já estão agendadas visitas ao Colégio Alfa e ao Colégio Atmos, ambos da rede privada.
Na visita, os agentes apresentam aos estudantes todos os estágios de desenvolvimento do mosquito, com observação em microscópio desde a fase de ovos e larvas até o mosquito alado. Ao final, é proposto um compromisso com cada aluno de aplicar o conhecimento em suas residências. “Orientamos que eles realizem vistorias semanais, junto com familiares, para eliminar possíveis criadouros do mosquito”, acrescentou Taila.
A ação integrada também conta com uma vistoria ‘aérea’ no perímetro das escolas com uso de um drone da Vigilância Ambiental, para detectar possíveis acúmulos de água nas calhas – o que também favorece a reprodução do mosquito da dengue. A Secretaria de Saúde espera, com o projeto, obter o engajamento dos alunos e familiares, ampliando o combate à dengue – que já acumula 661 casos no atual período epidemiológico.
