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Assistência social

Mutirão cadastrou 234 pessoas com diagnóstico de TEA e emitiu 99 carteirinhas

O cadastramento continuará aberto no Serviço de Atendimento Psicológico (SAP) e possui validade de cinco anos

Publicado em 23/04/2024 às 17:41
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Com esse documento, os pais ou responsáveis pelos autistas terão prioridade de atendimento em diversas áreas (Foto: Prefeitura de Umuarama)

O mutirão organizado em conjunto pelas secretarias municipais de Saúde e de Assistência Social, realizado na sexta-feira (19), no Centro da Juventude, resultou no cadastramento de 234 pessoas com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O cadastramento continuará aberto no Serviço de Atendimento Psicológico (SAP).

“Agradecemos a todas as pessoas que foram até o Ceju para realizar o cadastro e a toda a equipe envolvida. Este foi a primeira de algumas ações que realizaremos para levantarmos informações mais completas sobre o universo de pessoas com TEA em Umuarama”, disse a neuropsicóloga Renata Ortiz, uma das coordenadoras do movimento.

O objetivo é definir serviços e estratégias de atendimento e redirecionar políticas públicas a fim de melhorar a estrutura e a atenção aos autistas e seus familiares e pessoas de convívio. “Por isso é importante que quem ainda não fez o cadastro procure o SAP e levando os documentos e as informações necessárias”, acrescentou.

Com o cadastramento a Secretaria da Saúde levantou informações dos autistas (crianças e adultos) para criar um banco de dados mais completo e atualizado. Segundo Renata Ortiz, o município não tem hoje dados que informem os pacientes, nível de suporte e terapias necessárias. Ela enfatiza que o primeiro passo para a reformulação das políticas públicas é justamente o mapeamento dos pacientes.

No mesmo evento foram emitidas 99 carteiras de identificação de pessoas com o transtorno (a CipTEA). Essa carteirinha foi criada em 2020 pela lei federal nº 13.977 – conhecida como Lei Romeo Mion – e objetiva facilitar a identificação e dar prioridade ao autista no atendimento em setores públicos e privados, acesso à saúde, educação e assistência social, entre outros.

A secretária de Assistência Social, Dayanne Paola de Oliveira Demozzi, reforçou que a emissão das carteirinhas também poderá ser feita posteriormente, com apoio dos Cras. “Com esse documento, os pais ou responsáveis pelos autistas terão prioridade de atendimento na saúde e em supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes e lojas em geral”, explicou.

Para obter o documento a família deve apresentar laudo clínico (relatório médico com a indicação do código da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID). É necessário também requerimento contendo nome completo, filiação, local e data do nascimento, carteira de identidade, CPF, tipo sanguíneo, endereço residencial e telefone, uma foto 3×4 e assinatura ou impressão digital do interessado. A carteirinha terá validade de cinco anos.

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