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Saúde

Médicos e enfermeiros passam por preparo para lutar contra dengue em Umuarama

O encontro chega em um momento em que os casos da doença aumentam consideravelmente na cidade

Publicado em 21/05/2022 às 16:30
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Médico chamou a atenção para a diversidade de sinais e sintomas apresentados por pessoas que estão com dengue, como dor abdominal intensa e contínua e vômito persistente (Foto: Assessoria)

Médico infectologista da Secretaria de Saúde de Umuarama, Dr. Ricardo Delfini Perci realizou uma capacitação especial sobre dengue para médicos e enfermeiros de todas as unidades básicas de saúde do município. O encontro, realizado durante a tarde desta sexta-feira (20) no Anfiteatro Haruyo Setogutte, chega em um momento em que os casos da doença aumentam consideravelmente na cidade.

Ele chamou a atenção para a diversidade de sinais e sintomas apresentados por pessoas que estão com dengue, como dor abdominal intensa e contínua e vômito persistente. “Nem todos os pacientes têm os mesmos sintomas, mas ao analisarmos um conjunto de possíveis sinais, fica mais fácil diagnosticar a dengue – e, desta forma, realizar o tratamento adequado dentro de um prazo seguro”, comentou.

Dentre as indicações feitas pelo infectologista, destaque para a necessidade de realização da prova de lastro, que indica facilmente que uma pessoa foi contaminada. “É um exame tão simples, tão fácil e rápido, mas que pode garantir uma tomada de decisão certeira. É preciso ficar muito atento pois a chance de perdermos um paciente é muito grande: a dengue pode evoluir rapidamente e colocar o paciente em um quadro de grande risco de vida”, alertou.

Segundo o médico, é fundamental também identificar o primeiro dia que o paciente ficou doente. “Entre o 4° e o 7° dia após ter sido contaminado, o paciente tem grande chance de piorar, de ter uma queda de plaquetas absurda, de se desidratar, enfim, de morrer. Acompanhar muito de perto esse paciente, fazendo hemogramas constantemente e cuidando de sua hidratação é muito importante”, pontuou.

Outra recomendação feita por Perci foi com relação à necessidade de super-hidratação do paciente. “Mas vale destacar que não é para beber cinco litros de água no dia: é preciso que 1/3 deve ser de solução salina (isotônicos) e 2/3 de líquidos caseiros (água, água de coco, chás, suco de fruta e soro caseiro, muito soro caseiro). Também é preciso não permitir que o paciente se automedique e indicar que procure o serviço de urgência caso tenha sintomas de alarme”, prescreveu.

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