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Bebê de apenas 11 meses com leucemia consegue doador para transplante de medula

A família, de Paranavaí, está ansiosa pelo transplante, que será feito na semana que vem com células-troco de um cordão umbilical, vindo dos Estados Unidos

Publicado em 20/02/2019 às 00:52

A torcida da família, que aguardou tanto por este momento, é para que todo o procedimento dê certo (Foto: Reprodução/Facebook)

A família da pequena Isabela Lopes de Oliveira, de apenas 11 meses, diagnosticada com Leucemia Mielomonocítica Juvenil (LMMJ) desde os três meses de idade, vive um misto de alegria e ansiedade. Isso porque, a garota conseguiu um doador para transplante de medula óssea. O transplante será feito com células-tronco de um cordão umbilical, com 80% de compatibilidade, vindo de um banco de coleta dos Estados Unidos.

A família de Isabela é de Paranavaí, mas hoje reside em Maringá. A mãe da garota, Sidnéia Lopes Nascimento de Oliveira, conta que recebeu a notícia sobre o doador compatível no início do ano passado e agora, a menina está internada no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, onde será realizado o transplante na próxima terça-feira (26). “Cada dia que passa aumenta mais a ansiedade. Ela começou a fazer as quimioterapias na última segunda-feira [18], para se preparar para o transplante, mas já está super bem, sempre sorrindo e andando de um lado para o outro”, conta a mãe.

Agora, a torcida da família, que aguardou tanto por este momento, é para que todo o procedimento dê certo, que a medula “pegue” e isso sirva de exemplo para que mais pessoas se cadastrem como doadoras . “Estamos muito felizes e ansiosos, por isso, não podemos deixar de incentivar a doação. Só quem passa por uma situação desta sabe como a doação é importante, pois as chances são pequenas, mas existem e minha filha conseguiu”, diz a mãe.

Como ser um doador de medula

Para se cadastrar como um doador de medula óssea basta comparecer ao hemonúcleo da sua cidade para fazer o cadastro e a coleta de uma amostra de sangue. Depois disso, serão realizados testes genéticos e o cadastro ficará disponível em um banco de dados.  É preciso, no entanto, manter o cadastro atualizado para que o banco de sangue consiga entrar em contato, caso apareça um caso compatível.

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