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MPPR

Preso grupo suspeito de fraudar R$ 19 milhões da Saúde de Umuarama

Diretor de hospital, empresários e dois servidores públicos foram presos. Investigação do Gaeco aponta envolvimento do prefeito Celso Pozzobom (PSC)

Publicado em 05/05/2021 às 00:48
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A operação contou com agentes do Gaeco e policiais militares das equipes do Choque de Guarapuava e Foz do Iguaçu (Foto: Rudson de Souza)

O Ministério Público do Paraná (MPPR) realizou na manhã desta quarta-feira (5) uma operação contra o desvio de verbas do Fundo Municipal de Saúde e de esquema de favorecimento na vacinação contra a covid-19, denominado “fura-fila”. A ação atingiu a Secretaria Municipal de Saúde, a prefeitura de Umuarama, a 12ª Regional de Saúde, hospitais e empresas da cidade.

- Saiba todas as informações da operação no site do Portal da Cidade Umuarama

Em entrevista no fim da manhã, os promotores do Gaeco informaram que foram cumpridos 62 mandados de busca e apreensão em Umuarama, Cascavel e Boa Vista do Paraíso, além da prisão de sete pessoas: uma delas em Brasília e do restante em Umuarama, sendo um diretor de hospital, empresários e dois servidores públicos.

O nome dos envolvidos não foram divulgados pelo MPPR, mas houve a confirmação de busca e apreensão na residência e gabinete do prefeito de Umuarama, Celso Pozzobom (PSC). Ele não foi preso, já os outros suspeitos detidos foram levados para a 7ª Subdivisão Policial de Umuarama.

O prejuízo pode chegar a R$ 19 milhões com o desvio de verbas do Fundo Municipal de Saúde de Umuarama por meio de fraudes em licitações, alega os promotores do MPPR, que também indicam possível envolvimento do prefeito de Umuarama com as irregularidades. Durante toda a manhã, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Umuarama se manteve em silêncio sobre o caso.

Sobre as buscas na 12ª Regional de Saúde, as investigações apuraram esquema de favorecimento na vacinação contra a covid-19. Documentos e equipamentos eletrônicos apreendidos na regional, na prefeitura, Secretaria Municipal de Saúde, empresas e hospitais serão periciados em Cascavel. A Regional de Saúde informa que contribuiu com as investigações.

Além do Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – de Cascavel, a operação conta também com investigações do Grupo Especializado de Proteção do Patrimônio Público e Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e da Subprocuradoria de Justiça da Capital do Paraná.

A operação também contou com policiais militares das equipes do Choque de Guarapuava e Foz do Iguaçu, além dos próprios agentes do Gaeco de Cascavel.

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