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PARANÁ

Corpo de bebê é levado de cemitério um dia após enterro

O delegado responsável pelas investigações, afirmou que a suspeita é que seja um caso de necrofilia

Publicado em 22/06/2018 às 22:53
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Lacres do vidro foram as únicas coisas encontradas onde Valentina foi enterrada (Foto: Ana Flávia/Rede Massa)

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o desaparecimento do corpo de uma criança de apenas um ano de idade do Cemitério Municipal do Boqueirão, em Curitiba. Valentina de Fátima Vieira morreu em um atendimento médico na Unidade de Pronto-Atendimento do Boqueirão, na última quarta-feira (20) e foi sepultada nesta quinta-feira (21).

Nesta sexta-feira (22), familiares da criança receberam a ligação da administração do cemitério informando que o corpo da menina foi retirado do local. Adriane Cristiane de Souza, tia da menina, contou à reportagem, que uma testemunha teria visto um homem saindo do local. “Ele presta serviço como pedreiro lá e contou que viu um senhor de 60 a 70 anos saindo com algum branco nas mãos. O caixão dela era branco”, afirmou.

O caso teria acontecido no final da manhã desta sexta. “A administração ligou para a Guarda Municipal avisando que o corpo dela tinha desaparecido aí os guardas acionaram a delegacia que foi até lá para iniciar as investigações, só que nós só fomos avisados às 15h30”, relatou Adriane.

A criança teria morrido por uma complicação de gripe (H2N3), mas a família ainda tem dúvidas do que realmente aconteceu.

O delegado da DHPP, Luiz Alberto Cartaxo, afirmou que a suspeita é que seja um caso de necrofilia.

O caso

Na tarde de terça-feira (19), Valentina deu entrada na UPA Boqueirão com uma febre de 39,5° e foi diagnosticada com sintomas de gripe, onde a médica do plantão receitou um remédio para febre e orientou uma inalação.

Na quarta-feira (20), sem febre, a menina piorou e a mãe a levou novamente para a UPA, onde foi informada de que ela tinha gripe influenza H2N3 e aí o SAMU foi acionado, mas ficou durante uma hora tentando reanimar a criança que não resistiu e morreu ainda na Unidade de Pronto Atendimento.

“Nós não sabemos a causa morte, pois o IML nos relatou que a UPA fez os procedimentos errados de informação e ainda não sabemos o que realmente aconteceu, mas agora só queremos encontrar o corpo dela”, afirmou a tia da criança.

 Em nota, a Prefeitura de Curitiba informou que “a Guarda Municipal atendeu o caso, que foi repassado para investigação da Polícia Civil”.

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