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Crueldade

Bebê morta em Arapongas foi estuprada várias vezes pelo pai, diz polícia

Delegada que investiga o caso disse que "há indicativos" de que o estupro levou a criança à morte

Publicado em 25/06/2019 às 05:38
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Criança foi brutalmente estuprada com indicativos de que o pai cometeu tal barbaridade, informou delegada que investiga o caso (Foto: Bonde)

A delegada substituta Thaís Orlandini Pereira, que assumiu a investigação da morte de uma menina, de pouco mais de um ano, em Arapongas, acredita que o pai, suspeito de provocar a morte após estuprar a criança, tenha praticado atos libidinosos com a garota reiteradas vezes. Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (24), ela afirma que a apuração vai demandar laudos periciais que demorarão pelo menos 30 dias para ficar prontos – e, por isso, pediu a prorrogação da prisão do pai, da mãe e da avó da criança, que moravam na mesma casa.

A apuração da Polícia Civil constatou que, na terça-feira passada (18), a menina deu entrada na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Arapongas já sem vida. "Dentro das nossas investigações, nós temos uma criança que foi brutalmente estuprada e com indicativos de que o pai cometeu tal barbaridade, sendo que a mãe e a avó foram coniventes com isso", explica a delegada. O primeiro laudo pericial indicou que o ânus da criança estava dilacerado e a genitália tinha, também, indícios de violação.

Thaís também diz que "há indicativos" de que o estupro levou a criança à morte. "E há indicativos de que essa prática não foi um fato isolado, não ocorreu especificamente na terça-feira. Estamos apurando que isso já vinha ocorrendo diariamente com essa criança", afirma. De acordo com ela, há indicativos de dois crimes neste caso: estupro e homicídio qualificado pela incapacidade de defesa da criança.

Mãe e avó devem ser indiciadas pelos mesmos crimes devido a suposta omissão. "Era a mãe que trocava as fraldas da criança e o ânus estava dilacerado. Qualquer leigo, ao ver a situação, já sabe [que há algo errado]. É claro que o só o perito confirma, mas a situação era tão extrema que qualquer pessoa consegue identificar", explica a delegada.

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