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Encontro discute regulamentação da pesca na Bacia do Rio Ivaí

Publicado em 12/03/2017 às 23:48

Cianorte – O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) promoveu uma reunião em seu Escritório Regional em Cianorte para tratar das portarias nº 092/2016 e 097/2016, que regulamentam a pesca amadora e profissional na Bacia do Rio Ivaí. O encontro reuniu membros do grupo de trabalho para discutir a atualização das normas das portarias.

A nova portaria deve alterar a quantidade e os tamanhos mínimos dos peixes que podem ser pescados, além dos locais em que a atividade é proibida. "O nosso grupo já está trabalhando nessas adequações há algum tempo para atualizar as normas e, ao mesmo tempo, manter o objetivo da portaria, que é regulamentar a pesca para preservar a biodiversidade da região", explica Antonio Carlos Cavalheiro Moreto, chefe do Escritório Regional do IAP de Cianorte.

As portarias estabelecem normas para a pesca no Rio Ivaí, como a proibição da atividade durante o período de reprodução dos peixes (piracema), e especifica os materiais que devem ser usados para a pesca, assim como a quantidade de peixes permitida e os locais em que a atividade pode ser exercida.

Além das normas, a portaria também determina que a soltura de peixes para recompor a fauna deve respeitar as condições das espécies e de cada região.

Do IAP, participaram da reunião o diretor jurídico, Luciano Marchesini, o diretor de Proteção e Emergências Ambientais, José Antonio Faria de Brito, e técnicos dos escritórios regionais de Campo Mourão, Maringá, Toledo e Cianorte, além de representantes do Ministério Público do Paraná, da Polícia Ambiental, da Associações de Pescadores Profissionais e Amadores, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pescadores da região.

Portarias

As portarias nº 092/2016 e nº 097/ 2016 atualizam normas e procedimentos estabelecidos pela portaria nº 212/2014, que permitiu, após 10 anos de proibição, a pesca profissional e amadora no Rio Ivaí. A atividade foi liberada apenas após estudos comprovarem a possibilidade de retorno da atividade sem prejudicar as espécies que vivem no rio. 

Para isso, o IAP promoveu reuniões com representantes do Ministério Público, pescadores profissionais e amadores, além de pesquisadores das universidades estaduais de Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste). Nos encontros foram apresentadas pesquisas feitas pelas duas instituições de ensino, em conjunto com pescadores profissionais, que avaliam os estoques de peixes em quantidade e a qualidade genética no Ivaí.

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