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PRESERVAÇÃO

Umuarama recebe plantio de mais de 15 mil mudas nativas

A expectativa é de que a maioria delas se torne árvores de grande porte em alguns anos

Publicado em 04/12/2018 às 05:57

(Foto: Ilustrativa )

Áreas de Umuarama receberam, em uma única ação, o plantio de mais de 15 mil mudas de árvores de espécies nativas da região, graças a uma parceria entre a Prefeitura – por meio da Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente – e a empresa responsável pela implantação de um linhão de energia elétrica que corta o município. A recuperação ambiental obtida com o plantio atinge uma área de 10 hectares.

Com cerca de 1,5 metro de altura, as mudas estão em um tamanho que favorece a sobrevivência e a expectativa é de que a maioria delas se torne árvores de grande porte em alguns anos. “Esse plantio é muito importante para recuperar uma parte das nossas matas em pontos estratégicos da cidade. Além do tamanho das mudas, que é uma grande vantagem, a medida compensatória prevê que a empresa providencie os tratos culturais por, pelo menos, dois anos, tempo suficiente para que as mudas enraízem bem e se desenvolvam, garantindo a sua sobrevida”, explicou o diretor de Meio Ambiente, Matheus Michelan Batista.

Conforme o diretor, foram plantados 5.5 hectares na Estrada Jurupoca, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Piava – único manancial de abastecimento de água potável para Umuarama. Num espaço atrás do pátio rodoviário da Prefeitura, na rodovia PR-580, foram plantados mais 2.5 hectares de espécies nativas para recuperar uma área degradada e outros 2 hectares plantados reforçarão a cobertura florestal na reserva ciliar ao córrego Tucuruvi, poucos metros abaixo da represa, no Parque Dom Pedro II.

Em alguns anos, o meio ambiente poderá sentir os efeitos desse trabalho. Mas é importante a comunidade ajudar na preservação, deixando de cortar as árvores e evitando a erosão e a poluição dos córregos e matas ciliares. “Um cuidado importante é não jogar lixo na rua, principalmente plástico, isopor, garrafas e outros recipientes resistentes. Tudo isso vai parar nas galerias pluviais e, quando não provoca o entupimento e o sério transtorno dos alagamentos, acaba chegando aos nossos rios e lagos, acentuando os problemas ambientais da nossa cidade”, completou o diretor de Meio Ambiente, Matheus Michelan Batista.

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