Uma antiga erosão localizada nos fundos do pátio de
máquinas da Secretaria Municipal de Serviços Rodoviários, que se inicia às
margens da Avenida Vitória, está sendo acompanhada atentamente pela
administração municipal. Regularmente a Prefeitura realiza adequações no solo,
como curvas de nível e microbacias, para conter o avanço das crateras, e nesta
semana iniciou a recuperação de galerias e ampliação da rede de captação da
água das chuvas.
Como a área atingida é muito vasta, a recuperação será um longo processo, de acordo com o secretário municipal de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos, Isamu Oshima. “É um serviço que pretendemos fazer em etapas. Começou com as curvas de nível e recuperação de galerias, mas a cada chuva forte o problema aumenta. Agora estamos implantando um novo ramal de tubulação para captar a água na estrada, antes que ela ganhe velocidade e aumente a erosão”, explicou.
Naquele trecho, ainda não urbanizado, a Avenida Vitória
é uma estrada em leito natural (sem pavimentação), o que favorece o processo
erosivo. A obra, realizada em regime emergencial, inclui um novo emissário de
150 metros, aproximadamente, com tubos de 0,80 m de diâmetro, três duas bocas
de lobo e dois poços de visita em concreto armado e a recuperação de cerca de
30 metros de uma tubulação antiga, com 1,20 m de diâmetro. A erosão tem cerca
de 300 metros de extensão e valas com mais de 5 m de profundidade.
“A região merece um cuidado especial, também, porque o processo erosivo está se aproximando da construção da escola municipal do Parque Primeiro de Maio, que está bem adiantada, no final da Rua dos Pedreiros”, lembrou o secretário. Segundo ele, é necessário conter o processo antes que ele possa ameaçar residências ou a estrutura da escola. “Também temos uma rede de alta-tensão que cruza aquela localidade”, lembrou Isamu, afirmando que outras ações estão sendo planejadas para recuperar a parte comprometida pelas grandes valas.