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TRÂNSITO

Plano de Mobilidade recebe últimos ajustes para ser enviado à Câmara

O plano foi apresentado, explicado em detalhes e submetido à apreciação dos presentes, que apresentaram sugestões e puderam esclarecer dúvidas

Publicado em 10/12/2018 às 07:25

O debate foi conduzido pela engenheira Bárbara Marchesini, especialista em trânsito (Foto: Tiago Boeing/ PMU)

A proposta da administração municipal para o Plano de Mobilidade de Umuarama foi aprovada pela população durante a segunda audiência pública na noite da última quinta-feira, 7, que lotou o auditório da Agência do Trabalhador. Coordenado pela Diretoria de Trânsito (Umutrans) da Secretaria de Defesa Social, o plano foi apresentado, explicado em detalhes e submetido à apreciação dos presentes, que apresentaram sugestões e puderam esclarecer dúvidas.

A proposta do Plano de Mobilidade é dividida em 16 eixos, que contemplam com planos de curto, médio e longo prazo temas como educação para o trânsito, fiscalização, melhorias e incentivos para pedestres e ciclistas (incluindo a construção de 38 quilômetros de ciclovias), gestão do transporte público e individual, sistema de transporte, polos geradores de tráfego, transporte de cargas no perímetro urbano, gestão de áreas de estacionamento, sinalização e sistema viário, hierarquia viária, mobilidade nas áreas rurais, segurança e redução de acidentes, fortalecimento do órgão gestor de trânsito e composição de indicadores de mobilidade.

O prefeito Celso Pozzobom abriu a audiência elogiando a participação da comunidade, vereadores, líderes de classe, entidades e associações, “que estão preocupados em discutir os problemas de Umuarama, propor soluções e apresentar as suas opiniões”, disse. Com isso, ele acredita que o plano terá o melhor resultado possível. “Às vezes precisamos medidas que, embora atendam à maioria, acabam desagradando alguns segmentos ou pessoas e recebendo críticas. Por isso, é fundamental essa discussão”, elogiou.

O bom momento de Umuarama também foi citado pelo prefeito. “Hoje a cidade atrai grandes investimentos, tanto públicos quanto da iniciativa privada. Devemos preparar a cidade para o futuro próximo. Em 2020 teremos mais de 120 mil habitantes, além da população flutuante – que vem buscar serviços e produtos no nosso comércio – e precisamos atender bem a todos, sem descuidar da qualidade de vida dos nossos moradores. Logo teremos um shopping, o comércio está crescendo e a indústria expandindo a atividade, por isso é muito importante formatar o Plano de Mobilidade e colocá-lo em prática”, completou.

A diretora da Umutrans, Dianês Piffer, lembrou que as discussões começaram em março, através de reuniões com setores da sociedade, e a primeira audiência foi realizada em junho. “É muito gratificante ver este auditório cheio e lembrar que todas as reuniões tiveram grande participação da comunidade. Agora vamos finalizar o plano com as sugestões de hoje, dar a formatação final e apresentar aos vereadores como projeto de lei para votação após o recesso parlamentar do final do ano”, encerrou.

O debate foi conduzido pela engenheira Bárbara Marchesini, especialista em trânsito contratada pelo município para elaborar o projeto do Plano de Mobilidade. As principais dúvidas apresentadas na audiência foram relacionadas a semáforos com temporizador (ciclovisual), alto índice de multas, redução da circulação de veículos, fiscalização e uso de calçadas, calçadão, respeito ao pedestre e ao ciclista e o reposicionamento das feiras, que acabou retirado do plano por decisão da maioria presente.

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