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Atualização

Operação de combate a crimes eleitorais cumpriu um mandado em Umuarama

Materiais apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal de Guaíra para análise em busca da identificação de outros envolvidos

Publicado em 24/05/2023 às 15:45

As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Eleitoral da 3ª Zona Eleitoral especializada em Curitiba (Foto: Polícia Federal)

Durante toda a manhã desta quarta-feira (24), a Polícia Federal esteve envolvida no cumprimento de mandados de busca e apreensão, através da Operação Ágora, no intuito de colher elementos de informação que possam subsidiar a investigação de crimes relacionados à lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral, corrupção eleitoral e furto qualificado.

As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Eleitoral da 3ª Zona Eleitoral especializada em Curitiba. Ao todo foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo dois endereços em Curitiba e um em Umuarama.

Foram apreendidos com os investigados telefones celulares, computadores e documentos. Os materiais apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal de Guaíra para análise em busca da identificação de outros envolvidos, bem como aprofundamentos sobre os crimes praticados.

As investigações apontam que os suspeitos praticaram crimes eleitorais durante o pleito de 2022, como compra de votos em diversos municípios do Estado do Paraná. Os investigados são suspeitos de não declararem diversas doações, assim como declarar a menor outras tantas, violando a lei eleitoral, na prática de caixa dois eleitoral. Um dos suspeitos ainda é acusado de lavar dinheiro por meio de ocultamento de valores. Outro investigado é suspeito de furto qualificado.

De acordo com as investigações, um dos suspeitos já foi condenado, em primeira instância, pela prática do crime de apropriação indébita previdenciária, tendo efetuado pagamento do crédito tributário de mais de R$ 9 milhões. Segundo se apurou ele possui dívida com a União, relacionada a tributos em aproximadamente R$ 153 milhões.

Operação Ágora

O nome da operação é uma alusão ao movimento de discussão política que acontecia nas praças públicas na Grécia Antiga, às quais eram fundamentais para a prática da democracia à época. Portanto, como o poder emana do povo, que escolhe seus representantes por meio do voto direto, secreto, universal e periódico, a operação faz o contra senso do fundamento constitucional.

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