Quando o assunto é cirurgia, o medo parece ser algo
automático. Ao saber que será necessário passar por um procedimento cirúrgico,
o paciente já se imagina com dores e dificuldades durante o período
pós-operatório. Porém, com as evoluções constantes da Medicina, hoje, cirurgia
não é mais sinônimo de dores frequentes e duradouras.
Isso se deve a modalidade terapêuticas mais avançadas
como, por exemplo, as cirurgias minimamente invasivas que correspondem às
cirurgias conhecidas atualmente como cirurgias “por vídeo” (laparoscópicas e
toracoscópicas) e cirurgias robóticas. Esse benefício advém da menor agressão
que ocorre no corpo do paciente, devido a movimentos mais delicados para
manipulação das estruturas, ocasionando recuperação mais rápida, menos
sangramento, menor tempo de internamento e alta mais precoce para casa.
Procedimentos
No início, as cirurgias laparoscópicas eram apenas de
pequeno porte, como retiradas de vesícula e ovário, por exemplo. “Atualmente, a
maior parte das cirurgias de grande porte como ressecção de porção do fígado,
cirurgias do esôfago, estômago, intestino, urológicas, pulmonares e demais
procedimentos, por exemplo, podem ser executadas sem prejuízo ao paciente”, enaltece
o cirurgião oncológico doutor Leonardo Seyboth, que atua no Hospital Uopeccan.
De acordo com o médico, as cirurgias minimamente
invasivas iniciaram há mais de 30 anos, porém, foi nas últimas duas décadas que
essa modalidade cresceu. Foi nessa época que os materiais utilizados para
aumentar a facilidade da execução da cirurgia foram aprimorados e, com isso,
houve uma diminuição do preço para sua realização devido a sua popularização no
meio hospitalar.
Oncologia
De acordo com o doutor Leonardo Seyboth, a cirurgia
minimamente invasiva começou a ser utilizada em procedimentos oncológicos há
muito tempo, porém, alguns questionamentos ainda faziam parte da rotina
hospitalar. “O maior deles dizia respeito a possibilidade de retirar o tumor
com a mesma qualidade da cirurgia aberta. E percebeu-se que, sim. Inclusive, há
um número importante de cânceres em que o padrão ouro para sua retirada é
através de técnicas ‘por vídeo’”, enfatiza o médico.
Sendo assim, no Hospital Uopeccan,
referência em Oncologia, a cirurgia minimamente invasiva já se faz presente no
dia a dia. “Cirurgias voltadas para o câncer do intestino, estômago, esôfago,
ginecológicas e algumas cirurgias hepáticas são realizadas com segurança pela
equipe de cirurgiões que ali compõem o corpo clínico”, indica o doutor
Leonardo.
“Por isso, caso esteja sofrendo o acometimento de algum
tipo de câncer que terá que ser tratado ou diagnosticado em algum momento por
cirurgia, questione seu médico sobre a possibilidade dessa cirurgia ser feito
minimamente invasiva e caso queira nos consultar, será um prazer em recebê-los
para discutirmos sobre essa possibilidade”, completa o cirurgião oncológico.