Umuarama - Desde que começou a funcionar com nova equipe, em 1° de junho, o Pronto Atendimento Municipal voltou a atender a população com a missão de aumentar a resolutividade, melhorar a atenção ao paciente e a agilidade nos serviços prestados. O prédio recebeu melhorias e a Secretaria Municipal de Saúde mudou a composição da equipe, que agora tem apenas os médicos terceirizados. O restante do pessoal – enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes e pessoal administrativo – pertence aos quadros do município, totalizando em torno de 30 funcionários. Cada plantão é composto por dois clínicos gerais e um pediatra.
O enfermeiro Anderson Luís Candiani, coordenador do PA, informou que nos primeiros 12 dias de atendimento foram realizadas 2.311 consultas e 12.151 procedimentos ambulatoriais de 27 tipos diferentes, desde classificação de risco a aferição de temperatura, pressão, aplicação de medicamentos, atendimentos de urgência, testes de glicemia, sutura, inalação e eletrocardiograma, entre outros.
O relatório sintético de classificação de risco aponta os atendimentos que geraram maior demanda no PA, durante o período. Foram 527 queixas por mal estar de adultos, 250 pessoas com sinais vitais alterados, 243 crianças com mal estar, 190 casos de dor abdominal e ainda casos de agressão, alergias, alterações de comportamento, asma, dor de cabeça, choro de bebê (12), convulsões, corpo estranho, crianças irritadiças, desmaios, diabetes, diarreia e/ou vômitos, dispneia (165 casos), doença mental, dores cervical, de garganta, lombar, testicular e torácica.
Houve ainda atendimentos de embriaguez, erupção cutânea, feridas (40), problema na gravidez, hemorragia digestiva, infecções locais e abcessos, mordeduras e picadas, overdose e envenenamento, pais preocupados (4 casos), palpitações, problemas dentários, em extremidades (97), na face, nos olhos, ouvidos e problemas urinários, quedas (127), queimaduras, sangramento vaginal, trauma cranioencefálico (10 casos), traumas maiores (23) e traumas toracoabdominais.
De acordo com o relatório do coordenador do PA, por classificação de risco foram realizadas nove consultas em casos de emergência, 115 consultas consideradas meio urgentes, 756 consultas urgentes, de fato, 91 consultas de risco normal e 1.340 de classificação pouco urgente, totalizando 2.311. “O volume é enorme, se considerarmos que foram apenas 12 dias de estatísticas. Mas a melhor estatística é a satisfação dos pacientes, que deixam o PA com o problema resolvido na maioria dos casos, ou pelo menos amenizado e encaminhados aos hospitais já estabilizados”, avaliou a secretária municipal de Saúde, Cecília Cividini.
