Focado na melhoria de vida da comunidade surgiu na
Unidade de Ensino da Unipar Umuarama o projeto de extensão Borboletas,
idealizado pela professora Fernanda Garcia Velasquez, do curso de Direito.
Coordenado por ela e desenvolvido com advogados voluntários e acadêmicos, o
projeto tem o intuito de atender pessoas doentes que necessitam de medicamentos
de alto custo que não são cobertos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A equipe do Borboletas também informa sobre os direitos
dos pacientes, que muitas vezes desconhecem, e acompanha todo o trâmite da ação
jurídica para obtê-los, de forma gratuita. “Já ultrapassamos a 50 processos e
vários estão em andamento”, orgulha-se a professora Fernanda. Com ela, atuam no
projeto três advogados voluntários – Juca Morais, Douglas Eduardo Santana da
Silva e Larissa Broch – e o estagiário Rafael Costa Lis, do 4º ano de Direito.
Os pacientes são encaminhados pela Uopeccan, médicos ou
assistentes sociais da região. Segundo a professora, o nome Borboletas foi
inspirado na transformação intensa e difícil que o paciente com câncer vivencia
em seu tratamento, assim como seus familiares. “É uma luta constante, um
processo muito difícil de enfrentar e, então, com o tratamento e a cura, a
pessoa liberta-se para uma nova vida e um novo olhar”, elucida. Por lidar com
casos delicados, a equipe precisa oferecer um atendimento humanista, com
respeito e carinho, para quem está nessa situação.
A sede do projeto Borboletas fica na Unidade Básica de
Saúde da Unipar. O atendimento a pacientes acontece às quintas-feiras, entre às
14 e 16 horas. Agora a equipe espera que, com a reabertura da Casa de Apoio da
Uopeccan, mais pacientes sejam auxiliados pelo projeto.