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Novembro Azul

Preconceito com exame aproxima homens do câncer de próstata

Campanha alerta sobre importância da prevenção, vista por homens com rejeição e medo

Publicado em 01/11/2018 às 02:08

O exame é simples e dura menos de um minuto e pode identificar se há alguma alteração ou risco (Foto: Ilustrativo)

Um a cada sete homens no Brasil terá câncer de próstata em algum momento da vida. Os dados são da Sociedade Brasileira de Urologia e apesar de alarmantes, parecem não assustar aqueles que fogem do exame, o popular toque retal. O motivo: o preconceito.

O exame é simples e dura menos de um minuto e, aliado ao PSA – um exame de sangue –, pode identificar se há alguma alteração ou risco de desenvolvimento do câncer de próstata. “A prevenção é fundamental”, certifica Dr. Alberto Santiago Mendes Tomé, urologista na Uopeccan de Umuarama. Ele chama a atenção para a campanha Novembro Azul, que propõe atividades de prevenção e faz ainda um alerta: um simples toque pode evitar uma doença grave e muitas vezes fatal.

Dr. Alberto Tomé comenta que infelizmente esse exame é cercado por preconceito, mitos e piadinhas, que acabam por afastar os homens do consultório médico e os aproxima do desenvolvimento de doenças. “Fazer o exame não torna o homem menos homem, pelo contrário. Homem que é homem não tem medo de um exame, mas sim da doença”, diz.

De acordo com o médico, o exame de toque retal é fundamental para detectar precocemente se há alguma alteração na próstata. “Esse é um fator que pode fazer a diferença, já que o câncer de próstata, em seu estágio inicial, não apresenta nenhum sintoma. Quando o paciente percebe alguma coisa errada, geralmente ele já se espalhou”, explica.

Exame

A partir dos 40 anos todo homem deve consultar um urologista anualmente para a avaliação. “O toque, ao contrário do que se propaga, é um exame indolor, rápido, que permite avaliar se há a presença de nódulos, chegando a 90% a chance de detectar se há a presença de um câncer. Junto a ele realizamos o PSA, que tem a precisão de até 35%. Caso haja alguma alteração, encaminhamos o paciente para a biópsia e se a doença for detectada em estágio inicial, a chance de cura ultrapassa 90%”, relata.

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