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Novo boletim estadual aponta que Umuarama está com epidemia de dengue

Mais nove cidades, a maioria no noroeste do estado, também entraram para a lista; cuidados devem continuar no inverno, diz a Sesa

Publicado em 03/07/2019 às 07:05
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São 1.374 novos casos confirmados no Paraná (Foto: Ilustrativa)

O novo boletim semanal da dengue, divulgado nesta terça-feira (02) pela Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) apontou 81 municípios em epidemia, com novas cidades entrando para a lista, entre elas Umuarama. O município é considerado em epidemia quando a incidência proporcional é de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Outras cidades também registraram novos casos e estão consideradas em epidemia, a maioria no Noroeste do estado, são elas: Campo Mourão, Terra Boa, Brasilândia do Sul, Ivaté, Perobal, Umuarama, Jussara, Paranavaí, Doutor Camargo e Ivatuba.

O estado também registrou mais uma morte, desta vez de uma criança de 10 anos vítima da dengue. O caso é de Nova Fátima, na região de Cornélio Procópio. No total, são 21 óbitos confirmados por dengue no Paraná, de agosto do ano passado até agora. Na semana anterior, eram 20 mortes.

De acordo com o novo balanço, há 1.374 novos casos confirmados da doença no Estado – o Paraná soma 17.776 casos de dengue notificados.

Prevenção deve continuar no inverno

 “Os casos confirmados de dengue podem sofrer redução no inverno, isso é o esperado. Mas trata-se de um período muito curto, de no máximo três meses, e como já reafirmamos, não podemos nos descuidar, pois o Aedes é resistente. É preciso eliminar os criadouros e está é uma tarefa diária”, afirma Ivana Belmonte.

A circulação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, diminui com as temperaturas mais baixas, mas os ovos podem permanecer intactos por meses se os criadouros não forem eliminados. Estes ovos vão eclodir quando a estação mais quente chegar, dando origem a um novo ciclo do mosquito.

Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental da secretaria estadual da Saúde, Ivana Belmonte, a prevenção é a forma mais eficaz de se combater o mosquito. “É uma tarefa que depende muito da contribuição da população, pois mais de 60% dos criadouros estão nos quintais e dentro das residências, em recipientes que acumulam água parada”.


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