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DOENÇA

Menina de 5 anos e bebê de 7 meses são diagnosticados com meningite em Maringá

Criança de sete meses está internada na UTI mas permanece estável

Publicado em 06/03/2019 às 02:27

Criança está internada no Hospital Universitário de Maringá (Foto: Divulgação)

Uma criança de sete meses está internada no Hospital Universitário com meningite supostamente viral. O bebê está na UTI e precisou passar por uma cirurgia porque desenvolveu hidrocefalia. Os pais contam que durante uma semana passaram por posto de saúde e pelas UPAs sem que a doença fosse diagnosticada.  

Segundo o HU, a criança está reagindo e já começou a ser alimentada.

A criança de sete meses está na UTI, mas de acordo com os médicos o estado de saúde dela é estável. Uma notícia alentadora para os pais que durante uma semana percorreram um posto de saúde e duas unidades de pronto atendimento de Maringá com a filha cada vez pior, mas sem um diagnóstico correto. Os médicos receitavam remédios para dor de garganta. A suspeita de meningite não foi investigada nem quando um exame indicou a presença de um vírus e quando a menina ficou com os olhos desalinhados, estrabismo, que pode ser provocado por meningite, de acordo com a literatura médica. A mãe, Mirele Cordeiro, explica como foi essa via-crúcis de unidade de saúde em unidade de saúde.

Por causa da meningite a criança desenvolveu hidrocefalia e passou por uma cirurgia para a colocação de uma válvula. A nossa reportagem entrou em contato com o secretário de Saúde, que está apurando a situação e vai se pronunciar à tarde.

Segundo caso

Uma menina de 5 anos também foi diagnosticada com meningite de origem viral. "Não há motivo para pânico", destaca a nota assinada pela médica infectologista Ana Cristina Medeiros Gurgel, do Hospital Bom Samaritano, onde está internada uma menina de 5 anos, diagnosticada com meningite linfomonocitária, provavelmente de origem viral. 

O hospital descartou meningite bacteriana do tipo B, mais agressiva que a do tipo viral, inicialmente informada - depois retificada - pela direção da escola onde a menina estuda. Segundo a nota do hospital, "não há motivo para pânico e nem necessidade alguma de medidas profiláticas para quem teve contato com a paciente". "Ela está estável, em bom estado geral, sem risco maior."


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