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Crime

Freira que residia em Iporã é brutalmente morta no Rio Grande do Sul

Religiosa foi encontrada morta na casa da irmã, no interior do município de São João do Polêsine. Nada foi roubado do local

Publicado em 18/01/2021 às 21:13
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A freira Maria Ana Dal Santo, de 79 anos, foi brutalmente assassinada, neste domingo (17) (Foto: Reprodução)

A freira Maria Ana Dal Santo, de 79 anos, foi brutalmente assassinada, neste domingo (17), na localidade de Linha da Glória, interior do município de São João do Polêsine. A idosa foi praticamente decapitada dentro da casa da irmã.

A religiosa, que é natural de São João do Polêsine, mas morava em Iporã (PR), estava na cidade para ajudar nos cuidados da irmã, que está com a saúde debilitada e passa por um período de recuperação em uma casa de idosos em Paraíso do Sul, a pouco mais de 50 quilômetros de onde mora.

O corpo de Irmã Ana, como era conhecida, foi encontrado por outra freira de São João do Polêsine que estava auxiliando a religiosa e inclusive posou na casa com ela alguns dias. Ao chegar no local, ela chamou por Maria, mas ela não atendeu. Então, ingressou na residência em direção ao quarto da vítima. Ao chegar na porta, visualizou o corpo da freira caído ao chão com um corte profundo na parte de trás do pescoço. A freira então procurou por vizinhos próximos, que chamaram a polícia.

Não foi constatado o roubo de nenhum objeto de valor da freira. A bolsa dela e o celular estavam na casa e não havia nada revirado, o que pode indicar que o criminoso não procurou por nada de valor e também que não houve nenhum tipo de resistência ou tentativa de se defender por parte da vítima. Conforme o delegado Sandro Meinerz, responsável pela investigação, a suspeita é de que a idosa tenha sido golpeada pelas costas ou quando estava abaixada.

Ele diz que o caso é tratado como homicídio, mas ainda não se sabe qual a motivação nem quem é o autor do crime. Não se descarta a possibilidade que talvez a outra idosa que está internada fosse o alvo do criminoso. A hipótese de latrocínio, que é matar para roubar, está descartada porque nenhum objeto de valor foi levado da casa.

“Trabalhamos com essa hipótese em virtude dos sinais, ninguém percebeu o furto de nada. A casa estava bem preservada. Então, acreditamos que quem entrou ali entrou com o propósito de matar. Se era matar essa senhora ou a proprietária, ainda não sabemos. Mas toda a comunidade sabia que a proprietária estava em um abrigo. Então, precisamos entender quem entrou lá e por quê”, afirma Meinerz.

Até o momento, uma prima das idosas, que mora na mesma localidade, e um sobrinho delas foram ouvidos. O objeto usado no crime não foi encontrado. O sepultamento de irmã Ana foi nesta segunda-feira na localidade de Vale Vêneto.

A hipótese de latrocínio, que é matar para roubar, está descartada porque nenhum objeto de valor foi levado da casa

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