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Encontro mostra atuação das áreas que compõem a Vigilância em Saúde

Publicado em 09/08/2017 às 08:12

Umuarama - A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) realizou na última semana o 2º Encovisa – encontro que reuniu as equipes das três divisões que compõem a base do setor – as vigilâncias Ambiental, Epidemiológica e Sanitária, esta incluindo a Saúde do Trabalhador. “Nosso pessoal foca na prevenção e promoção à saúde, em conjunto com a Atenção Primária da Secretaria Municipal da Saúde. O encontro visa integrar o sistema e unificar a atuação, além de promover a interação entre os servidores”, explicou a secretária da Saúde, Cecília Cividini.

A secretária lembrou que as três vigilâncias atuam em conjunto – cada qual em sua área – pelo bem-estar da população, “intensificando as ações de prevenção, acompanhamento e fiscalização nos mais diversos segmentos que envolvem a saúde pública”. O encontro contou com a participação do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Universidade Paranaense (Unipar) e Universidade Estadual de Maringá (UEM), que atuam como parceiros nas ações da Covisa.

O diretor da Vigilância em Saúde, Flávio Posseti, lembrou o trabalho conjunto com a Atenção Primária, responsável pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Explicou a divisão de atribuições, a educação permanente em saúde realizada pelas equipes e a importância da “troca de informações com os demais segmentos, dentro da área de saúde, sempre buscando agregar os saberes externos”.

Como exemplo de atuação conjunta, citou o trabalho de orientação e qualificação que vem sendo realizado com os lancheiros. “Junto com o setor de Arrecadação e também o Código de Postura da Secretaria da Fazenda, estamos aplicando a legislação e levando novos conhecimentos aos trabalhadores e donos de carrinhos de lanche, beneficiando o setor (com a regularização) e a população, com o aumento na qualidade dos alimentos comercializados”, disse Posseti.

No encontro, foram apresentados os trabalhos realizados no combate a endemias – como a dengue – e os serviços prestados à população como VigiÁgua, VigiAr, VigiSolo, VigiDesastre, controle de epizootias (doenças que atingem macacos) – com monitoramento de bandos em dois locais da cidade; zoonoses (doenças que podem passar de animais para humanos), controle de vetores (como mosquito da dengue, ratos, caramujos africanos), animais peçonhentos (cobras, aranhas e escorpiões) e o estabelecimento do Código de Defesa Animal e da Reda (Rede de Defesa Animal), para combater os maus tratos.

“No combate a dengue, além do trabalho contínuo dos agentes de endemias, temos um projeto que prevê o plantio de orquídeas em ocos de árvores que podem armazenar água. Mais de mil mudas que conseguimos através de doações já foram plantadas e podem ser vistas pela população”, continuou o diretor da Covisa.

A enfermeira Andreia Fernanda da Silva apresentou o trabalho da Vigilância Epidemiológica, conclamando todos os presentes a serem vigilantes na área de saúde. “Acompanhamos mais de 40 tipos diferentes de agravos à saúde com o trabalho do comitê de combate à mortalidade infantil, abastecendo o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), programas como o Nascidos Vivos, imunizações obrigatórias, Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Ambulatório de Infectologia/ DST e Aids, notificação e acompanhamento de doenças transmissíveis e não-transmissíveis, imunobiológicas, serviço de verificação de óbitos e outros, tudo em sintonia com a Atenção Primária”, explicou.

Por fim, o coordenador da Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador, Luiz Rosa, explicou um pouco da atuação do setor, que envolve a fiscalização sobre o cumprimento de regras, leis e decretos, fiscalização, notificação e instauração de processos administrativos como consequência dos atos fiscalizatórios. “Observamos as licenças e condições sanitárias dos estabelecimentos em áreas como alimentos, medicamentos, produtos e serviços ligados à saúde da população e também do trabalhador, de forma específica”, resumiu. Cerca de 2 mil estabelecimentos de Umuarama são fiscalizados constantemente na questão sanitária.

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