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Dengue dispara e Umuarama enfrenta surto da doença em 13 unidades de saúde

Os casos de dengue já aparecem em 87 localidades do município. A situação mais crítica continua na região do Centro de Saúde Escola com 242 positivo

Publicado em 20/05/2022 às 18:13
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Os distritos de Serra dos Dourados, Vila Nova União e Roberto Silveira ainda não tiveram casos positivos e em Lovat e Santa Eliza a situação é de baixa incidência (Foto: Assessoria)

Os números dispararam e Umuarama enfrenta um surto crescente de dengue. O boletim semanal de acompanhamento da doença, emitido pelo Serviço de Vigilância em Saúde Ambiental, revelou que 167 casos foram confirmados desde o último domingo (15) elevando o acumulado do ano epidemiológico para 776. Há ainda 118 suspeitas em investigação, que podem tornar ainda mais grave o quadro da doença.

No mesmo período, 81 suspeitas foram descartadas (736 no total) e três casos foram considerados inconclusivos, enquanto as notificações agora somam 1.633 desde agosto do ano passado. Ainda não houve óbitos confirmados em Umuarama, até o momento, e cinco pacientes tiveram dengue com sinais de alarme.

Os casos de dengue já aparecem em 87 localidades do município. A situação mais crítica continua na região do Centro de Saúde Escola (CSE), agora com 242 positivos, no Jardim Panorama (112), nos bairros Anchieta e Guarani (72), no Posto de Saúde Central (66) e no Jardim Cruzeiro (54).

Aumentou para 13 o total de unidades de saúde em surto de dengue (Jardim Cruzeiro, Jabuticabeiras, Lisboa, Guarani/Anchieta, CSE, Panorama, Posto Central, San Remo, 26 de Junho, Jardim União, Ouro Branco, Vitória Régia e Sonho Meu), além de Vila Nova Jerusalém, e quatro UBS estão em situação de alerta (1º de Maio, Cidade Alta, São Cristóvão e Industrial) e apenas a região da UBS Bem-Estar têm baixa incidência da doença.

Os distritos de Serra dos Dourados, Vila Nova União e Roberto Silveira ainda não tiveram casos positivos e em Lovat e Santa Eliza a situação é de baixa incidência. A população precisa contribuir para o controle do mosquito transmissor da dengue eliminando criadouros em casa e no local de trabalho, dando destinação adequada ao lixo e aos materiais inservíveis e recicláveis.

“Precisamos eliminar qualquer recipiente que possa acumular água, por menor que seja”, alerta a coordenadora da Vigilância Ambiental, Renata Luzia Ferreira. Os criadouros mais comuns do mosquito são pneus, calhas, vasos, pratos de vasos, garrafas, caixas d’água sem tampa ou com a tampa quebrada, latas, lonas, plásticos, ralos, piscinas sem tratamento, banheiros em desuso, cisternas sem vedação adequada e recipientes.

Os principais sintomas de dengue são febre alta (acima de 38,5ºC), dores musculares, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Pode ocorrer ainda dor abdominal intensa, vômito persistente, tontura, diminuição da urina e cansaço. Os sintomas aparecem de 3 a 15 dias após a picada do mosquito infectado. “Logo que iniciarem os sintomas o paciente deve procurar a unidade de saúde. Busque atendimento médico sempre que houver qualquer tipo de sinal ou sintomas”, orienta Renata.


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