O primeiro temporal de 2019 causou muitos danos em Maringá. Quem chegou nesta terça-feira (15) na cidade e viu o céu limpo, temperatura amena em torno dos 20ºC não imagina as cenas de destruição que Maringá viveu entre o começo da noite desta segunda-feira (14) e o início da madrugada com chuva intensa, ventos fortes e granizo. "Podemos analisar que estaria na média dos últimos temporais", comenta o coordenador da Defesa Civil Municipal, Adilson Costa.
No Formulário de Identificação de Desastres (Fide), da Defesa Civil de Maringá, foram registradas a queda de 69 árvores (sendo oito sobre casas ou portões e três sobre veículos), 18 lonas distribuídas e um amplo trabalho de corte e recolhimento de troncos e galhos caídos em vias públicas que seguiu pela madrugada.
Também há placas, painéis e tapumes derrubados pela força dos ventos, sendo que aproximadamente 9 mil imóveis tiveram algum tipo de problema. A Estação Climatológica da UEM registrou 41 mm de chuva de ontem para hoje e ventos que chegaram a 54km/h.
Diversos bairros da cidade ainda estavam sem energia elétrica no começo da manhã. Isso porque árvores caíram sobre a ação elétrica que, por sua vez, derrubaram os postes - consequentemente, rompendo a rede elétrica.
Mais de 100 pessoas trabalham na limpeza e reparação dos danos, das equipes da Defesa Civil, arborização da Semusp, elétrica da Semusp, Semob, Corpo de Bombeiros, Copel, Guarda Municipal e Polícia Militar. Passado o temporal, a Defesa Civil acredita que outros chamados devem ser registrados ao longo desta manhã, com moradores indicando algum problema.
Pontos
As regiões mais atingidas no temporal de ontem para hoje foram o centro, Parque Residencial Aeroporto, Contorno Sul, Jardim Liberdade, Jardim América, Conjunto Itatiaia, Conjunto Karina, Zona 2, Zona 7, Vila Cleópatra, entre outros. Também houve danos em Sarandi e Paiçandu. O último temporal de 2018 foi no dia 18 de dezembro, causando a queda de 31 árvores. O pior foi em 18 de outubro com aproximadamente 300 árvores caídas.