O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Paraíso do Norte, ofereceu denúncia criminal por lesbofobia e falsidade ideológica contra um médico que teria impedido uma mulher de trabalhar na enfermaria de um hospital privado localizado no município.
De acordo com a denúncia, o médico, que é sócio-proprietário e diretor clínico do hospital, praticou discriminação em razão da orientação sexual da vítima, uma mulher lésbica, dirigindo-lhe palavras características de lesbofobia e impedindo que ela exercesse seu trabalho como cuidadora de idoso internado nas dependências da unidade hospitalar. A atitude caracteriza o crime tipificado no artigo 20 da Lei 7.716/89, com pena prevista de reclusão de um a três anos e multa.
O médico e uma enfermeira do hospital também foram denunciados por falsidade ideológica por terem fraudado documento particular do hospital a fim de alterar a verdade sobre o fato. Os denunciados teriam forjado um documento inserindo informação falsa de que um dos pacientes da enfermaria na qual trabalhava a vítima havia solicitado que ela se retirasse por ser do sexo feminino.
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