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Alerta

Morcego com o vírus da raiva é encontrado em Maringá

Ideal é manter os animais, cães e gatos, vacinados contra raiva, alerta Vigilância em Saúde

Publicado em 09/02/2018 às 08:02
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Morcegos são essenciais para o meio ambiente e protegidos pela legislação ambiental (Foto: Ilustrativa)

A Secretaria de Saúde de Maringá orienta a população sobre o perigo do contato com morcegos. Neste ano, foram encaminhados 31 morcegos para o Laboratório Central do Paraná, em Curitiba, para fazer exame para confirmar o diagnóstico de raiva (doença infecciosa viral que pode ser fatal). Destes, apenas um dos animais teve diagnóstico positivo do vírus. Ano passado, foram recolhidos 237 morcegos e dois estavam contaminados.

O diretor de Vigilância em Saúde, Eduardo Alcântara, explica que a doença é controlada no Paraná e que é preciso apenas cuidado por parte da população. “O ideal é manter os animais, cães e gatos, vacinados contra raiva”, diz, ressaltando que ao ver morcegos em casa, a pessoa deve comunicar a ouvidoria (156) para o recolhimento, evitando tocar o mamífero com as mãos.

A vacinação nos animais domésticos previne a transmissão da doença, além de ser obrigatória quando o animal precisa viajar de um Estado para outro. O vírus é circulado de morcego para morcego e pode ser transmitido no contato com humanos ou animais domésticos. “As pessoas não devem tocar nos morcegos e também evitar que cães e gatos tenham o contato”, comenta Alcântara.

Se ainda assim houver o contato, o morcego será recolhido para constatar a presença do vírus da raiva. O animal doméstico será observado e receberá uma dose de vacina para reforçar a prevenção. Caso o cão ou gato não seja vacinado, tomará três doses. Enquanto são observados, os donos que suspeitarem ter sido contaminados com o vírus, devem ir à Sala de Vacina da Secretaria de Saúde para iniciar o esquema de vacinação.

Espécies

Existem três tipos de morcegos: insetívoros (que se alimentam de insetos), sendo esses os mais comuns em Maringá. Em 2017, foram encontrados 150 da espécie, dos 237 morcegos recolhidos. Os frugívoros (alimentam-se de frutas), pouco encontrados e hematófagos (alimentam-se de sangue), não encontrados em Maringá.

Os morcegos são essenciais para o meio ambiente e protegidos pela legislação ambiental. “O fato de alguns apresentarem diagnóstico positivo da raiva não nos dá o direito de exterminá-los. Eles são importantes para controle de alguns insetos, são semeadores, entre outras responsabilidades que devem ser respeitadas”, defende Alcântara.

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