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Investigação

Investigação da polícia aponta que jovem morta por trem foi assassinada

Durante a investigação, a Polícia Civil desconfiou de suspeito a partir de versões contraditórias dadas por ele

Publicado em 02/04/2020 às 03:35
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A investigação foi concluída no mês passado e a polícia pediu que o adolescente suspeito pela morte fosse internado (Foto: Reprodução/redes sociais)

A Polícia Civil de Maringá, por meio da Delegacia do Adolescente, apurou que a jovem Anna Julia Szielasko de Souza, de 18 anos, encontrada morta após ser atropelado por um trem, foi vítima de homicídio. A investigação foi concluída no mês passado e a polícia pediu que o adolescente suspeito pela morte fosse internado.

De acordo com informações da delegada Karen Friedrich Nascimento, o adolescente suspeito tem 16 anos e esteve com a vítima horas antes da jovem ser encontrada morta na linha do trem, na madrugada de 23 de fevereiro.

Anna Julia foi atropelada na linha da Avenida Horácio Racanello Filho, próximo ao Parque de Exposições. Na data, segundo a Polícia Militar (PM), o adolescente que acompanhava a vítima foi levado à delegacia para esclarecer detalhes sobre o acidente.

Durante a investigação, a Polícia Civil desconfiou do jovem a partir de versões contraditórias dadas por ele. A partir daí, concluiu-se que Anna Julia não havia cometido suicídio.

Relembre o caso

De acordo com a delegada, suspeito e vítima se conheciam, mas não tinham relação íntima de afeto. Segundo ela, o adolescente não confessou a autoria do crime.

A polícia decidiu, então, representar contra o adolescente e pediu a internação do rapaz. O Ministério Público se manifestou e afirmou que “há provas da materialidade e indícios suficientes de autoria”.

O caso foi enviado ao Judiciário, que ressaltou a gravidade do crime. No entanto, a internação do adolescente não foi liberada por causa da pandemia de coronavírus que a sociedade enfrenta.

Conforme a polícia, a Justiça informou que, nesse momento, é necessário adotar medidas de cautela para evitar a disseminação da Covid-19 no Centro de Socioeducação (Cense).

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