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Instituto Água e Terra em Umuarama alerta: pesca continua proibida no Rio Paraná

Rio é o mais procurado pelos pescadores da região Noroeste que praticam a pesca amadora

Publicado em 21/02/2020 às 08:49
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Documento estadual altera o período da piracema, que anteriormente tinha como término previsto o dia 29 (Foto: Pxhere)

A publicação de uma resolução assinada pelo secretário de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Marcio Nunes, liberou a pesca de espécies nativas no Paraná nesta quinta-feira (20) e também trouxe uma grande dúvida para os pescadores de toda a região de Umuarama: a pesca também está liberada no Rio Paraná? O rio é o mais procurado pelos pescadores da região Noroeste que praticam a pesca amadora.

Quem responde a pergunta é o chefe do escritório regional do antigo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) - agora denominado Instituto Água e Terra. “O Rio Paraná é uma Área de Proteção Ambiental [APA] Federal, que é regida por normativas do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], e a Lei neste caso determina que a pesca fica proibida nessas APAs até 1º de março”, explicou Felipe Furquim. Desta forma, a resolução assinada nesta quinta permite somente a pesca em rios estaduais.

O documento estadual altera o período da piracema, que anteriormente tinha como término previsto o dia 29. Pela nova resolução, o período de restrição passa a ser compreendido entre 1º de outubro e 1º de fevereiro. Um estudo técnico apontando ser esse o melhor período para a proteção dos peixes nativos embasou a alteração, segundo a secretaria.

Bagre, dourado, jaú, pintado, mandi, curimba, piapara, traíra e lambari são espécies nativas protegidas. As consideradas espécies exóticas, introduzidas no meio ambiente por intermédio da ação humana, não entram na restrição. Alguns exemplos são bagre-africano, apaiari, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápia e tucunaré.

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