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Cadeia em Guaíra para 770 detentos garantirá mais segurança na fronteira

A construção da cadeia pública de Guaíra começou em setembro de 2019, com previsão de término para 28 de novembro deste ano, segundo a construtora

Publicado em 31/08/2020 às 22:21

O novo espaço de 23 mil metros quadrados tem capacidade para 770 presos (Foto: AEN)

O aprisionamento improvisado dará espaço para organização e infraestrutura adequada de execução penal em Guaíra já a partir deste ano. A transformação será possível com a construção da nova cadeia pública da cidade, no Parque Industrial, com investimento de R$ 16,4 milhões do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, com contrapartida do Governo do Estado. Com a obra, a atual carceragem, próxima ao prédio da prefeitura e em uma zona turística, será desativada.

O novo espaço de 23 mil metros quadrados (cerca de três campos de futebol) terá muro de cinco metros de altura, espaço para 770 presos alocados em 114 celas (incluindo espaços de isolamento e visita íntima) e quatro pátios coletivos para o banho de sol. Tudo envelopado com concreto reforçado e sob os olhares dos agentes penitenciários, que terão uma passarela superior para controlar a segurança do local.

Cadeia pública

A construção da cadeia pública de Guaíra começou em setembro de 2019, com previsão de término para 28 de novembro deste ano, segundo a construtora.

São quatro vivências coletivas, dois pátios individuais nas celas de isolamento, área de visita íntima, parlatórios para atendimento com advogados, prédio administrativo e quatro guaritas. A cadeia pública tem apenas um piso e dez blocos com 114 celas. O índice de construção já alcançou 32%.

As paredes das celas têm 15 centímetros de concreto; os pisos, 25 cm; e a laje, outros 10 cm. Também haverá grades entre os blocos e uma passarela de comunicação para os agentes penitenciários sobre toda a estrutura.

Já foram colocadas 2.063 estacas de concreto na fundação, 244,9 toneladas de armações metálica, 4,8 mil metros de piso de alta resistência e o projeto prevê, ainda, portas de aço. Também será instalado um sistema de câmeras de segurança quando o Depen assumir o local.

A licitação da unidade saiu pela Paraná Edificações, vinculada com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas. A empresa que venceu o certame já fez quatro penitenciárias, inclusive a Penitenciária Federal de Catanduvas, unidade de segurança máxima localizada no Oeste do Estado.

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