A Comissão de Justiça e Redação da Câmara Municipal de Umuarama aprovou a ida para discussão e votação em plenário, já às 14h de hoje em sessão extraordinária, do projeto que altera o plano de cargos, carreira e remuneração do magistério público municipal de Umuarama.
Contrários ao projeto que segundo eles é inconstitucional, os professores lotaram e acompanharam desde o início da manhã a análise e decisão da Comissão no plenário da Câmara Municipal. A adesão ao protesto gerou a paralisação das aulas, segundo o próprio sindicato da categoria.
Para a presidente do sindicato, Ligia Strugala Bezerra, o projeto retira muitos direitos, entre eles acaba com a parte financeira do plano de carreira. “A expectativa era de que o prefeito retirasse o projeto ou que a Comissão [de Justiça e Redação] não aprovasse ele. Um projeto só pode ser alterado 36 meses após a última alteração, que no caso ocorreu em 2020”, disse a Ligia.
O sindicato também alega que o projeto não passou pelo acompanhamento de comissão que tem representantes da categoria. Desta forma, o sindicato não destaca uma paralisação da educação municipal a partir desta quarta-feira (15), quando ocorre uma assembleia. “Por hoje a categoria permanece aqui [Câmara] até a votação”, destaca a sindicalista.
O projeto foi aprovado pela Comissão de Justiça e Redação para ir à votação com os votos dos vereadores Ronaldo Cardoso, Clebão dos Pneus e Cris das Frutas. Eles alegaram que o projeto, enviado com urgência na última sexta-feira (10) pelo prefeito Hermes Pimentel, passou pelo Jurídico do Câmara Municipal e nas demais comissões.
