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LEVANTAMENTO

Umuarama registra 11 mortes em confrontos policiais em 2017

Na avaliação dos crimes, mortes foram derivadas de situações de enfrentamento

Publicado em 18/01/2018 às 07:53

Levantamento é realizado para garantir correta apuração dos casos que, em sua maioria derivam de situações de enfrentamento (Foto: Ricardo Trindade / Portal da Cidade Umuarama)

Durante o ano passado, 11 pessoas morreram em confrontos com policiais em Umuarama. Deste total, quatro mortes ocorreram no primeiro e oito foram registradas no segundo semestre. O levantamento foi elaborado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e tem como objetivo assegurar a apuração das mortes e contribuir para a diminuição da letalidade das abordagens e confrontos policiais. 

Em todo Paraná, foram 275 pessoas mortes em confrontos. Destas, 263 foram em situações que envolveram policiais militares, seis com policiais civis e seis com guardas municipais. Das 275 mortes ocorridas, 229 ocorreram em “situação normal de serviço” e 46 em situação de folga dos policiais ou guardas municipais.

Na avaliação do Gaeco, as mortes derivam de 236 situações de enfrentamento, significando que em algumas situações foi morta mais do que uma pessoa. Os confrontos ainda deixaram 236 feridos, um número 17% menor do que o verificado em 2016, quando foram anotados 284 feridos.

REGIÃO 

De acordo com o levantamento, cidades da região de Umuarama também registraram mortes com confrontos policiais. Em Douradina foram quatro mortes e Brasilândia do Sul, uma. 

PERFIL

A faixa etária com mais vítimas de confrontos com policiais militares no segundo semestre de 2017 foi a de jovens com idade entre 18 e 29 anos, praticamente todos do sexo masculino. Elas correspondem a 76% do total de vítimas (portanto, três em cada quatro mortos eram jovens), um percentual maior do que o verificado no semestre anterior (63%). A faixa de 13 a 17 anos, que representava quase 11% no primeiro semestre, foi reduzida a menos que 6% no segundo semestre. E a faixa dos que tem idade entre 30 e 59 anos, que representava 25% no primeiro semestre, reduziu-se a 17% nos últimos seis meses do ano.

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