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Polícia Civil divulga balanço de operação contra homicídios em Umuarama; confira

Os crimes elucidados e objetos da operação são três homicídios dolosos ocorridos no final de 2022 e em janeiro de 2023; um acusado está foragido

Publicado em 20/01/2023 às 10:49

A ação contou com apoio do Grupamento de Operações Aéreas da Polícia Civil do Estado do Paraná, o GOA/PCPR (Foto: GOA/PCPR)

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira, dia 20, a Operação Cronos II, destinada a combater crimes de homicídios praticados na comarca de Umuarama. A ação contou com apoio do Grupamento de Operações Aéreas da Polícia Civil do Estado do Paraná, o GOA/PCPR.

Os crimes elucidados e objetos da operação são três homicídios dolosos ocorridos no final de 2022 e em janeiro de 2023:

Primeiro crime

O primeiro crime foi praticado no dia 31 de agosto de 2022, na cidade de Maria Helena (PR), na Rua Espírito Santo, por volta das 18h50, onde a vítima Rafael Porto Dias, de 27 anos, foi alvejada com disparos de arma de fogo. Segundo apurado, meses antes dos crimes, a vítima teria se envolvido em uma briga em um estabelecimento comercial na cidade, motivada por jogo de sinuca, o que provocou a retaliação e morte da vítima.

Em relação a esse crime, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar em desfavor dos suspeitos de praticar o crime. O primeiro contra um homem de 38 anos, morador do Conjunto Ouro Preto, em Umuarama. Na residência nada de ilícito foi encontrado, apenas o celular do suspeito foi apreendido para investigações. O suspeito já possui passagem pelo crime de ameaça. Esse indivíduo não foi preso e nem conduzido até a delegacia.

O segundo mandado de busca foi contra um homem de 22 anos, morador do município de Maria Helena. Na residência estavam o suspeito e sua companheira, uma mulher de 28 anos. No local foi apreendida uma motocicleta Honda, produto de furto no município de Loanda, em julho de 2021. Além disso, foi apreendida a quantia de R$ 1.041,00, dois aparelhos celulares, uma maquininha do Mercado Pago, um coldre, 39 papelotes de cocaína, três porções de maconha e cento e dez gramas de sementes de maconha.

O casal foi conduzido à delegacia e ambos foram autuados em flagrante pela prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e receptação. O homem não possui passagens. A mulher possui passagens por tráfico de drogas, desobediência e desacato. Ambos permanecem presos na cadeia pública de Umuarama.

Segundo crime

O segundo crime vitimou José de Oliveira, de 59 anos, no dia 30 de dezembro de 2022, no bairro Jardim Cruzeiro, na cidade de Umuarama (PR). A vítima foi espancada pelos autores até a morte. O motivo do crime foi uma discussão verbal entre as partes momentos antes do crime.

Em relação a esse fato foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva. O primeiro preso é um homem de 23 anos, que foi encontrado na casa de sua mãe, no bairro Jardim Cruzeiro, em Umuarama. O suspeito já possui passagem por tráfico de drogas e desobediência.

O segundo é um homem de 20 anos, preso na casa da sua namorada, na Zona III, em Umuarama. O suspeito não possui passagens pela polícia. Ambos permanecem presos na cadeia pública de Umuarama.

Terceiro crime

O terceiro crime ocorreu no dia 07 de janeiro de 2023, na Rua das Fitonias, Parque das Jabuticabeiras, no município de Umuarama (PR). A vítima José Elias Cavalcanti, de 45 anos, foi alvejada com diversos disparos de arma de fogo. O crime ocorreu em razão de um desentendimento entre autor e vítima, que disputavam a propriedade de um imóvel na cidade de Umuarama.


Contra o suspeito foi expedido um mandado de prisão preventiva, mas ele não foi localizado pelas equipes policiais. Por esse motivo, ele é considerado foragido pela Polícia Civil. Trata-se de Romualdo Moreira de Souza Neto, de 29 anos. Quem tiver informações sobre o seu paradeiro pode entrar em contato com a Polícia Civil de Umuarama através do telefone (44) 3621-2650 ou (44) 99734-4199.

Durante as investigações, o suspeito chegou a comparecer na delegacia de polícia e prestar sua versão sobre os fatos. Ele alegou ter agido em legítima defesa. Na ocasião ele foi ouvido e liberado, pois ainda não havia um mandado de prisão contra ele. Dias após esse comparecimento, o suspeito entregou a arma do crime, através do seu advogado, mas não compareceu na unidade policial e nem foi encontrado nos seus endereços conhecidos. A arma entregue é uma pistola calibre 9mm, sem registro de propriedade.

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