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Operação Ágora

PF combate lavagem de dinheiro, crimes eleitorais e furto em Umuarama

As investigações da Polícia Federal apontam que os suspeitos praticaram crimes eleitorais durante o pleito de 2022, como compra de votos

Publicado em 24/05/2023 às 09:18

Foram cumpridas ordens judiciais expedidas pela Justiça Eleitoral da 3ª Zona Eleitoral nas cidades de Curitiba e Umuarama (Foto: Eduardo Sebim/Portal da Cidade Umuarama)

Nesta quarta-feira (24), a Polícia Federal deflagrou a operação Ágora para coibir crimes relacionados à lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral, corrupção eleitoral e furto qualificado. Foram cumpridas ordens judiciais de Busca e Apreensão expedidas pela Justiça Eleitoral da 3ª Zona Eleitoral especializada em Curitiba, nas cidades de Curitiba e Umuarama.

As investigações apontam que os suspeitos praticaram crimes eleitorais durante o pleito de 2022, como compra de votos em diversos municípios do Estado do Paraná. Os investigados são suspeitos de não declararem diversas doações, assim como declarar a menor outras tantas, violando a lei eleitoral, na prática de caixa dois eleitoral. Um dos suspeitos ainda é acusado de lavar dinheiro por meio de ocultamento de valores. Outro investigado é suspeito de furto qualificado.

De acordo com as investigações, um dos suspeitos já foi condenado, em primeira instância, pela prática do crime de apropriação indébita previdenciária, tendo efetuado pagamento do crédito tributário de mais de R$ 9 milhões. Segundo se apurou ele possui dívida com a União, relacionada a tributos em aproximadamente R$ 153 milhões.

Operação Ágora

O nome da operação é uma alusão ao movimento de discussão política que acontecia nas praças públicas na Grécia Antiga, às quais eram fundamentais para a prática da democracia à época. Portanto, como o poder emana do povo, que escolhe seus representantes por meio do voto direto, secreto, universal e periódico, a operação faz o contra senso do fundamento constitucional.

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