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Goioerê

Mulher acusada de assassinar marido deverá ficar presa até o julgamento

A esposa é a principal suspeita de ter matado o aposentado José de Oliveira, que morreu queimado em sua residência

Publicado em 16/09/2019 às 06:04
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Residência da vítima ficou completamente destruída pelas chamas (Foto: Goionews)

A justiça converteu o mandado de prisão temporária de Tereza Alves de Oliveira, em prisão preventiva e, com isso, ela permanecerá presa até o julgamento da morte de seu marido, José de Oliveira, de 56 anos, conhecido como Zezinho. Ele morreu queimado dentro de casa, na Vila Candeias, em Goioerê, no dia 5 de julho deste ano.

Caso a prisão não fosse decretada, Tereza ficaria em liberdade a partir deste final de semana. O delegado Hélio Nunes Pires concluiu que a morte de Zezinho foi passional e que a esposa é a principal suspeita de ter matado o aposentado.

O delegado informou que diversos depoimentos corroboram para essa conclusão, além da versão apresentada por ela, de que três pessoas terem chegado, agredido Zezinho e colocado fogo na casa, teria muitas contradições.

Hélio Nunes citou também outros fatos, como o de que a porta da casa estava trancada, quando as pessoas tentaram entrar na casa para prestar socorro; haver uma garrafa de álcool do lado de fora da casa, supostamente usada para incendiar a casa; e os documentos e dinheiro da mulher e de Zezinho terem ficado do lado de fora da casa, longe do alcance das chamas.

O crime

José de Oliveira morreu dentro de sua casa, na Vila Candeias, em Goioerê, na noite do dia 5 de julho. O laudo da perícia mostra que ele foi agredido e morreu queimado, uma vez que estava respirando quando teve o corpo carbonizado. A hipótese mais provável é que o criminoso o agrediu e depois colocou fogo na casa, causando a sua morte.

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