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Investigação sobre as mortes de Miss Altônia e empresário completa um ano

Delegado diz que novidades sobre o caso não podem ser reveladas porque investigação segue em sigilo

Publicado em 21/03/2019 às 23:37

A Miss Altônia foi vista pela última vez na madrugada de 22 de março de 2018, depois de sair da Universidade, em Umuarama (Foto: Portal da Cidade Umuarama)

Nesta sexta-feira (22), completa um ano das mortes da Miss Altônia, Bruna Zucco, de 21 anos, e do empresário Valdir Brito Feitosa, de 34 anos. Os corpos dos dois foram encontrados carbonizados dentro de uma pick-up, na área rural do município. De acordo com o delegado Reginaldo Caetano da Silva, que é responsável pelo caso, as investigações seguem e ninguém foi preso.

Ainda segundo a Polícia Civil, as mortes podem ter relação com disputas entre traficantes e contrabandistas de cigarro. De acordo com a apuração do crime, tudo indica que o alvo da execução era apenas o empresário, mas Bruna também acabou sofrendo as consequências ao pegar um carona com Valdir, que é ligado pela polícia ao contrabando de cigarros e a divergências com traficantes de drogas por causa de sua atuação na cidade.

“Os avanços que a investigação teve não podem ser revelados porque ela segue em sigilo”, resumiu o delegado em entrevista ao Portal da Cidade Umuarama.

O crime

Os dois corpos foram encontrados carbonizados na caçamba de uma caminhonete na manhã do dia 22 de março. Apesar de Bruna e Valdir estarem desaparecidos desde a mesma data e de familiares terem reconhecido pertences das vítimas, a confirmação oficial só foi dada na tarde do dia 9 de abril, quando laudo do Instituto Médico Legal de Curitiba divulgou o resultado dos exames de DNA.

A Miss Altônia foi vista pela última vez na madrugada de 22 de março, depois de sair da Universidade, em Umuarama. Ela foi flagrada por câmeras de segurança de ruas de Altônia após descer do ônibus. Essas mesmas imagens também registraram a passagem do carro do empresário, que antes mesmo de ter a sua morte confirmada por exames de DNA, o seu irmão havia reconhecido o veículo e uma caixa de ferramentas que estava na caçamba da caminhonete incendiado e onde os corpos foram descobertos.

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