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Tragédia

Trabalhador morre soterrado enquanto trabalhava em escavação em Umuarama

Acidente aconteceu nesta terça-feira (21) em obra de construção de galeria de esgoto de um condomínio, na Estrava Velha, perto do Recanto do Peixe

Publicado em 21/03/2023 às 15:15
Atualizado em

(Matéria atualizada às 15h54)

Um trabalhador morreu soterrado em Umuarama, no início da tarde desta terça-feira (21). Dirceu Donizete de Souza, de 54 anos, trabalhava na obra de construção de galeria de esgoto de um condomínio, na Estrada Velha, perto do Recanto do Peixe, quando aconteceu o acidente.


Conforme os companheiros de trabalho de Donizete, ele estava retirando uma ferramenta do local no momento do acidente. O objeto teria ficado ali após a realização da cobertura de algumas tubulações. De forma imediata, logo depois do soterramento, os operários iniciaram a retirada do trabalhador.


Assim que chegou ao local, o Corpo de Bombeiros assumiu o resgate, e de acordo com o tenente Lénin Mello Mazzini, o trabalhador deve ter ficado de 15 a 20 minutos soterrado (veja entrevista abaixo). “A gente assumiu [o resgate] e retirou a terra que estava do abdômen até os pés, e fizemos a remoção do corpo”, explicou o militar.


A morte do trabalhador foi constatada ainda no local por um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que acompanhou o socorro. O Corpo de Bombeiros não confirmou se o trabalhador utilizava equipamento de segurança e se a obra tinha fiscalização de entidade responsável pelo trabalho de engenharia civil.


Segundo acidente de trabalho do dia


O incêndio em uma fábrica de velas localizada na Chácara Santa Luzia, na Estrada Cedro, em Umuarama, na manhã desta terça-feira (21), feriu um funcionário de 37 anos. Apesar da ação dos bombeiros, o local ficou completamente destruído.

De acordo com o tenente Mazzini, o homem foi socorrido pelo Siate do Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Norospar com 20 por cento do corpo com queimaduras de segundo grau.


Combate ao incêndio

“Demoramos 40 minutos e gastamos de 2 a 3 mil litros de água para controlar o incêndio porque na hora que chegamos ele estava bem confinado, o teto já havia caído. Fizemos todo o rescaldo e finalizamos o incêndio”, disse o tenente.


Conforme a reportagem apurou no local, e confirmado pelo Corpo de Bombeiros, a casa atingida pelo incêndio funcionava como uma fábrica de velas. Lá, também era reciclada parafina – produto base para a fabricação das velas.

As causas do acidente ainda serão apuradas.


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