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Luto

Família que residiu em Marechal Cândido Rondon é morta em Santa Catarina

Sepultamento será realizado no cemitério Bom Jardim, no município de Marechal Cândido Rondon

Publicado em 12/08/2019 às 08:19
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A filha do casal, Ana Paula, no velório dos familiares (Foto: NDMais)

A família vítima de um triplo homicídio em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis, na última sexta-feira (9), será sepultada nesta segunda-feira (12), por volta das 14h, em Marechal Cândido Rondon (a 141 quilômetros de Umuarama). O velório teve início às 19h deste domingo (11) e segue ao longo da manhã desta segunda, na Capela Mortuária Marechal, no distrito de Bom Jardim.

O sepultamento será realizado no cemitério Bom Jardim, no município de Marechal Cândido Rondon, no interior do Paraná. A cerimônia começará com uma missa, que será seguida pelo enterro. A cidade paranaense foi escolhida para devido ao fato dos parentes das vítimas morarem lá.

Segundo o IML (Instituto Médico Legal) de Lages, os corpos do casal Carlos Alberto Tuneu, de 67 anos, e Loraci Mathes, de 51 anos, além do filho Matheus Tunes, de oito anos, foram liberados no final da tarde de sábado (10). Conforme a Funerária Marechal, as vítimas teriam chegado em no município por volta por volta das 14h deste domingo (11).

De acordo com a Polícia Civil, os familiares teriam sido assassinados devido a uma dívida de R$ 20 mil do autor do crime à família. O casal e o filho moravam em Alfredo Wagner há pelo menos seis anos.

Segundo a análise inicial do IGP (Instituto Geral de Perícias), o homem usou um objeto pontudo para matar Loraci Mathes, e, em seguida, a criança. Quando estava saindo da casa encontrou Carlos Alberto Tuneu, que chegava de carro e foi morto ao lado do carro.

Lorival Schäffer, um funcionário da família, foi o primeiro a encontrar os corpos. Ele relatou que estava na propriedade no momento do crime, mas não viu quando tudo aconteceu.

“Eu estava trabalhando com a motosserra e não vi nada. O dono da madeireira chegou e me disse que o Carlos estava morto na estrada”, falou, em entrevista à RICTV Record. “Quando chegamos na porta encontramos o menino e a mulher caídos”.

Entenda o caso

Segundo a Polícia Civil, Arno Cabral Filho confessou ter matado os pais de Matheus. “Mostramos a foto do menino assassinado e então ele desabou, contou o que tinha feito. Não sabemos porque na frente do juiz ele ficou em silêncio”, completou, referindo-se à audiência de custódia, realizada no sábado pela manhã, em que o homem não respondeu às perguntas.

O suspeito esteve na casa na noite de quinta-feira (08) e teria ameaçado a família com uma arma de fogo. A Polícia Civil confirmou que Arno já havia registrado um boletim de ocorrência contra Carlos Alberto Tuneu, por ameaça.

Corpos estavam perto do carro família, em área rural da cidade


Momento em que suspeito do crime, Arno Cabral Filho, é preso pela PM, em Bom Retiro


IGP esteve no local onde os crimes ocorreram

(Fotos: NDMais)

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