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Júri popular

Eduardo da Silva é condenado a mais de 40 anos de prisão pela morte de Tabata

O júri popular foi realizado nesta quinta-feira (15) em Cascavel e de acordo com o Ministério Público durou cerca de 9 horas

Publicado em 16/10/2020 às 08:26
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Eduardo Leonildo da Silva, de 33 anos, foi condenado por matar a menina Tabata Crespilho da Rosa, de 6 anos (Foto: Reprodução arquivo familiar)

Eduardo Leonildo da Silva, de 33 anos, acusado de matar a menina Tabata Crespilho da Rosa, de 6 anos, foi condenado a 41 anos, 1 mês e 15 dias de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver. O júri popular foi realizado nesta quinta-feira (15) em Cascavel e de acordo com o Ministério Público durou cerca de 9 horas.

O condenado foi preso após análise de câmeras de segurança das casas próximas da Escola Municipal Rui Barbosa, em Umuarama, para onde a garota deveria ter ido na tarde do dia 26 de setembro de 2017. Em depoimento, logo após ser preso, o servente de pedreiro declarou que estava bêbado na ocasião e que escolheu a vítima na rua por acaso.

Após o sequestro, aponta a investigação, ele asfixiou a criança dentro do carro. O suspeito ainda admitiu que usou uma pá e uma corda para fazer a cova e amarrar o corpo da menina. Silva disse que se arrepende do que fez, mas que não lembra exatamente o motivo pelo qual cometeu o assassinato.

Ele negou, no entanto, que tenha agredido Tabata ou cometido abuso sexual, como apontam os indícios da investigação que foram apresentados durante o júri popular. A defesa preferiu não se manifestar sobre o resultado do júri popular.

Revolta com o crime

Após a divulgação da notícia da prisão, pessoas foram se aglomerando na frente da 7ª Subdivisão Policial de Umuarama, na noite do dia 27 de setembro de 2017, para tentar linchar o suspeito, que teve que ser transferido para Curitiba. Pedras foram lançadas na delegacia, que teve a sua entrada destruída, foi preciso conter a multidão com bombas. Alguns carros da imprensa foram queimados e outros virados.

Ainda de acordo com o Ministério Público, o réu participou do júri popular por meio de vídeo. Ele continuará detido na Capital do Estado.

Eduardo Leonildo da Silva, de 33 anos, foi condenado a 41 anos, 1 mês e 15 dias de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver

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