Umuarama - Na noite de domingo (3), detentos presos na carceragem da 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá fugiram, durante uma rebelião. O número oficial de fugitivos ainda não foi divulgado, mas estima-se que cerca de 20 presos tenham escapado.
Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar estão na cadeia pública, negociando com os presos que permaneceram na carceragem e chegaram a manter um carcereiro refém até o início da manhã desta segunda-feira (4).
Outras equipes continuam em diligências nas ruas para fazer a recaptura dos presos. Alguns já foram localizados e detidos nas proximidades da Universidade Estadual de Maringá (UEM) logo após a fuga.
Qualquer informação sobre suspeitos deve ser informada à Polícia Militar, pelo telefone 190.
Superlotação
Recentemente, o jornal O Diário mostrou uma reportagem sobre a situação da cadeia pública de Maringá, dois anos após a demolição do minipresídio da cidade (a demolição foi determinada pela Justiça por causa da superlotação, risco de fugas, além das péssimas condições estruturais).
Com a redução na capacidade de abrigar presos, a superlotação se agravou: a média é de 80 presos temporários por dia, em um espaço projetado para 16.
Um agente carcerário, que preferiu não ser identicado, revelou na matéria veiculada em 6 de agosto que o risco de fuga era iminente. "É uma bomba-relógio prestes a explodir", disse, ao repórter Roberto Silva.