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Avó de menina que engoliu pedra de crack é usuária da droga

Caso ocorreu na noite de segunda-feira (11), em Cidade Gaúcha; criança foi encontrada por um irmão, já passando mal

Publicado em 14/12/2017 às 00:02

Criança de 2 anos ficou em estado grave após colocar pedra de crack na boca (Foto: Ilustrativa)

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) divulgou na quarta-feira (13) que a avó de uma menina que engoliu uma pedra de crack é usuária da droga e não o pai, como a polícia divulgou inicialmente após suspeitar dele. A criança, de dois anos e meio, foi encaminhada ao Hospital Universitário (HU) de Maringá e permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave.

O caso ocorreu na noite de segunda-feira (11), em Cidade Gaúcha, no noroeste do Paraná. Segundo a Polícia Civil, a criança foi encontrada por um irmão dela, já passando mal. Ele percebeu o estado da menina e chamou a avó. A mulher disse à polícia que tirou uma pedrinha branca de dentro da boca da menina. A família também afirmou que havia desconhecidos em frente à residência antes dela ser vista com a pedra de crack.

A menina teve convulsões e chegou a ter uma parada cardíaca, mas foi reanimada. O Conselho Tutelar, a Polícia Civil e o Ministério Público investigam a situação. De acor do com o MP-PR, os pais não usam a droga. Como eles moram nos fundos da casa da avó da criança, a família deverá receber acompanhamento do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente e de uma assistente social, para prevenir que as crianças fiquem expostas a situação de risco.

Operação e prisões

A Promotoria de Justiça de Cidade Gaúcha e a Polícia Militar cumpriram ontem (13) cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal da comarca, a pedido do Ministério Público, em operação de combate ao tráfico de drogas na cidade. Durante a ação, duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas.

Os mandados foram cumpridos em residências de suspeitos e em locais utilizados como pontos de venda de drogas. A operação contou com o apoio de policiais militares da Rotam de Cruzeiro do Oeste e de Goioerê, além de policiais do 7º Batalhão da Polícia Militar (Destacamento de Cidade Gaúcha) e do Canil de Cianorte – um cão farejador foi utilizado na operação.

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