Um estudo da Faculdade de Biociência da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (RS) mostra que basta um pouco de abuso emocional em casa durante a infância (ofensas, humilhações) para que indivíduo deixe de se sentir saudável. Segundo a pesquisa, as chances de tentativa de suicídio aumentam 17 vezes quando esse tipo de abuso ocorre em nível grave, o que acontece em cerca de 15% da população.
Além do abuso, a negligência emocional (falta de carinho, de amor, valorização) também pode ter efeitos devastadores.
O que realmente marca as pessoas de forma negativa é o abuso emocional, ofensas, humilhações, a falta de carinho, de apoio, de se sentir amado.
Os pais são as primeiras referências na vida dos filhos. E quando eles se utilizam de ofensas, humilhações para castigá-los ou rotulá-los, isso se torna uma grande armadilha, na qual a criança cresce acreditando que tudo é verdade.
A criança que sofre abuso emocional na infância, recebe um bombardeio em sua auto estima, vai minando a sua auto imagem. Ela passa a acreditar que possui todos esses rótulos e adquire sentimentos de culpa por não conseguir suprir as expectativas dos pais.
Como identificar um abuso emocional
Desprezar as capacidades e as conquistas da criança
Praticar bullying, ameaças ou assustar a criança
Causar-lhe sofrimento mental, tais como: ameaças de abandono ou uso de medo para coação
Abuso físico
Violência física
Violência sexual
Negligência ou abandono
O ambiente em que a criança vive a primeira infância é de total importância para um desenvolvimento emocional saudável.
Consequências
As crianças que crescem sofrendo abuso emocional, não são reconhecidas em suas próprias necessidades e desejos. Se tornam adultos inseguros, com medo do abandono, da rejeição, de serem ridicularizados, de não serem competentes, com maior chance de se envolverem em relacionamentos tóxicos, baixa autoestima, sentimento de vazio, entre outros.
O auxílio terapêutico poderá entrar como aliado para o resgate dessa auto imagem, ajudando no auto conhecimento.
O salto maior, ocorre quando se percebem adultos completos em si mesmos, donos de suas próprias histórias, caminhos, desejos e escolhas.
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Mary Segatti
Psicóloga - CRP 08/08979
Atua com avaliação psicológica, acompanhamento psicoterapêutico em crianças, adolescentes e adultos, ludoterapia infantil e orientação vocacional.
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