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Professora doa rim para irmão e história comove moradores de Goioerê

Publicado em 21/05/2017 às 04:54

Goioerê – A história vivenciada pela professora Eliana Rolin, que doou um rim para que o seu irmão Eliandro pudesse sobreviver e voltasse a ter uma vida normal, livre dos problemas e da hemodiálise, comove a quem conhece os dois, como exemplo de amor fraterno, e ao mesmo tempo é motivadora, mostrando que grandes ações como esta podem inspirar outros momentos igualmente fraternais.

Eliandro, de 38 anos, descobriu que tinha insuficiência renal há aproximadamente dois anos, quando teve problemas de pressão alta. Ele era uma pessoa saudável, nunca tinha sentido nada, e a doença pegou a todos de surpresa.

Como a fila para o transplante era longa e diante do sofrimento de Eliandro fazendo hemodiálise, se buscou uma solução em algum familiar compatível. O primeiro a realizar exames foi o pai dele, em agosto do ano passado, que se mostrou compatível, mas um problema de saúde com ele impediu a realização do transplante, que já estava marcado.

Em dezembro do ano passado, Eliane decidiu que iria realizar os exames para ver se era compatível para fazer a doação de um rim para o irmão. Os exames foram realizados em abril e mostraram que os dois tinham 60% de compatibilidade (para a realização do transplante é preciso ter pelo menos 50%).

Decidida a ajudar o irmão a voltar a ter uma vida normal, Eliana enfrentou traumas antigos, como medo de injeção, entre outros, para coroar esse gesto de amor, que se concretizou no último dia 15 de maio, no Hospital Santa Rita, em Maringá, em uma cirurgia que durou sete horas.

Tudo correu maravilhosamente bem no transplante e os dois já estão em casa, se recuperando da cirurgia e tomando os devidos cuidados para que não haja nenhum problema. Duas horas depois do transplante, o novo rim de Eliandro já começou a funcionar, pondo fim a nove meses de hemodiálise. 

Eliane diz que a sensação de ter doado um rim para o irmão é "indescritível", mas nem precisa descrever, só de se ver a grandeza do ato, se imagina a magnitude da alma.

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