Umuarama - Moradores do Conjunto Habitacional Sonho Meu poderão reforçar a renda doméstica com um pouco de criatividade e dedicação. Através de uma parceria entre o Provopar Municipal/ Clube de Mães e a Secretaria de Indústria e Comércio de Umuarama, 37 alunos concluíram mais um curso de qualificação oferecido pela Prefeitura, na última semana. O secretário Douglas Bácaro e a coordenadora da Associação dos Clubes de Mães/ Provopar, Gláucia Verena Myszkovski, entregaram os certificados.
O curso, com duração de 72h – realizado entre os meses de abril e junho – preparou os participantes para confeccionarem peças de crochê e bordados em chinelos. “Os cursos que o Provopar oferece, em parceria com a Secretaria de Indústria e Comércio, têm atraído muitos participantes no Sonho Meu e também em outros bairros. Além do aprendizado para a vida, o curso abre uma chance de renda extra para os mais dedicados, que poder fazer crochê e agregar valor a um par de chinelos com os bordados. Renda extra significa mais qualidade de vida e pode fazer a diferença em caso de desemprego”, disse Bácaro, que representou o prefeito Celso Pozzobom na entrega dos certificados.
Após três meses de aprendizado, os certificados foram entregues na Escola Municipal Cândido Portinari – onde foi ministrado o treinamento. “Tem gente vendendo chinelos trabalhados por até R$ 50 o par e colchas de crochê por até R$ 200. A geração de renda com o trabalho em casa, perto da família, é uma das garantias às pessoas que participam dos cursos profissionalizantes”, comentou a coordenadora do Clube de Mães, Gláucia Verena.
Com o dinheiro que as donas de casa vão ganhar produzindo artesanato é possível melhorar a alimentação, o lazer, a saúde, enfim, é possível viver um pouco melhor. “Para nós, é muito bom ver a satisfação, o entusiasmo e os planos que as pessoas que conseguem completar os cursos, oferecidos gratuitamente pelo município”, encerrou o prefeito Celso Pozzobom.
O custo dos chinelos e materiais usados nos arranjos é de R$ 20 ou R$ 25 o par. E eles são vendidos por R$ 50,00 ou mais, de acordo com a criatividade e o capricho do artesão. Além de facilitar a inclusão social, a atividade pode ser um ótimo negócio, economicamente, se a pessoa se dedicar e conseguir colocar o produto no mercado.
