Após um longo período sem sua tradicional festa junina por causa da pandemia, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Umuarama, realizou a festa nesta quarta-feira (22). Neste ano, o evento ocorreu em dois momentos: pela manhã e à tarde para que todos os 315 alunos da instituição educacional pudessem participar.
Ao contrário de outras edições, na deste ano não houve a comercialização de produtos ligados à festividade para os alunos. A diretora da Apae de Umuarama explica que a instituição atende muitas crianças de famílias de baixa renda, e que com o advento da pandemia e crise econômica elas tiveram suas finanças afetadas. “Foi grande a felicidade dos alunos quando anunciamos que não seria feita a cobrança”, explicou Eliana Soares Cerci.
Para a coordenação pedagógica da Apae, a festa junina é mais do que uma mera comemoração de época, ela é fundamental para o desenvolvimento de atividades de conhecimento, que surgem por intermédio das características que constroem a importante celebração popular. “As origens da festa já são trabalhadas por nossos professores em sala de aula bem antes da comemoração. E para eles é muito gratificante, se entusiasmam até o dia da festa”, revela a diretora.
E o empenho em sala de aula de educadores e alunos nos assuntos que circundam a festa junina culminou em apresentações típicas do arraiá, o que não é nenhuma surpresa. A Apae é símbolo na assistência e ensino das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, proporcionando atendimento nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, terapia ocupacional, assistência social e odontológica.
É a doação da comunidade que realmente faz a diferença na luta pela inclusão e transforma em realidade o trabalho desenvolvido pela entidade educacional. Qualquer quantia é bem-vinda e poderá fazer a diferença na vida dos alunos. A Apae de Umuarama tem mensageiros para buscar sua doação em casa. O telefone para se tornar um padrinho da causa é o (44) 3622 5035 ramal 31.
