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Ação trará orientações e triagem auditiva para a população de Umuarama

Publicado em 03/03/2017 às 00:56

Umuarama – Nesta sexta-feira (3), comemora-se o Dia Mundial da Audição e o tema da campanha para 2017 é: “Ações para perda auditiva: faça um investimento sonoro”, que tem como objetivo enaltecer o impacto econômico provocado pela perda auditiva para o sistema de saúde pública. Nesta perspectiva, a fonoaudióloga Thalita Lemes, está organizando para o próximo dia 20 um evento com a intenção de conscientizar, bem como avaliar a população em questões relativas à audição.

A ação será feita na praça Arthur Thomas das 10h às 20h e será realizada em conjunto com professores e alunos da graduação em fonoaudiologia da Faculdade Global de Umuarama. “O propósito desta campanha de 2017 é conscientizar a população de que há tratamento para a perda auditiva. E, ele está disponível e é rentável”, ressalta a fonoaudióloga.

Triagem

Na ocasião, serão feitas orientações aos interessados, bem com uma triagem auditiva, e sendo identificada alguma perda auditiva os avaliados poderão agendar gratuitamente exames de audiometria e imitanciometria na Faculdade Global de Umuarama.

A fonoaudióloga destaca também que a prevenção, as avaliações para identificação precoce, a reabilitação por meio de aparelhos auditivos, bem como a legendagem e a linguagem gestual estão entre as estratégias que podem atenuar a perda auditiva e as suas consequências.

Prevenção

Outra questão importante é o trabalho de prevenção da saúde auditiva, seja no âmbito dos colaboradores de empresas, bem como, sons comuns do dia a dia que acabam provocando poluição sonora e que geram riscos à audição. “Por exemplo, o fone de ouvido todos já usamos, mas existe a quantidade de horas permitidas, a altura ideal do som, bem como o tipo do fone utilizado”, destaca Thalita Lemes.

Ainda de acordo com a fonoaudióloga, pode-se utilizar de uma a duas horas por dia, já com relação ao som o recomendado é deixar no máximo até 50% da capacidade do aparelho utilizado. O fone de ouvido a ser escolhido deve ser o de formato concha, pois a opção do intracanal pode ser ainda mais prejudicial à saúde.

“Há reabilitação, há tratamento e a população deve procurar os profissionais da área. Cuidar da audição é proporcionar qualidade de vida, é um investimento”, salienta a profissional sobre a importância de manter os cuidados com a saúde nesta área.

Thalita Lemes 

É fonoaudióloga, especialista em educação especial e docente no curso de graduação em fonoaudiologia da Faculdade Global de Umuarama. Trabalha também na Apae Icaraíma e na Associação de Assistência aos Surdos de Umuarama, a Assumu. É capacitada para realizar o exame BERA que identifica em crianças e adultos lesões no nervo auditivo. 

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